por Cheyna Corrêa
A batalha entre Naruto, Sasuke e Jigen em Boruto marcou a nova era shinobi: veteranos que enfrentam um inimigo capaz de rivalizar com deuses e provam que nem sempre a força bruta basta. Por trás dos golpes e explosões, há detalhes estratégicos e simbólicos que reforçam a finalidade desse confronto.
Sinergia e estratégia
Naruto e Sasuke lutam como uma unidade: clones das sombras não apenas amplificam ataques, mas criam aberturas para coordenação perfeita. Cada jutsu serve a um propósito tático, seja segurando Jigen para a fuga de Sasuke ou desgastando o inimigo sem descuidar da defesa. A guerra psicológica começa quando Sasuke usa o Sharingan para revelar a capacidade de Jigen de encolher e expandir matéria, pressionando o adversário com ameaça direta ao Rinnegan.

Imagem: Reprodução
Taijutsu e Rinnegan
A maestria de Jigen no taijutsu surpreende com golpes de impacto avassalador, dignos de Rock Lee. Já Sasuke eleva o patamar com o Rinnegan, manipulando espaço-tempo para trocar de lugar com Naruto e quase decapitar Jigen com a espada. O olho divino também garante fuga estratégica, provando que o poder ocular dos Uchiha vai além da percepção de movimentos: é a chave para virar o jogo.
Conexão com Isshiki
Com o ativar do Karma, o corpo de Jigen exibe o chifre de Isshiki Otsutsuki, tornando impossível distinguir hospedeiro de entidade. Isshiki assume controle quase total, falando de “receptáculo” e revelando que a verdadeira luta é contra uma ameaça ancestral: os Otsutsuki, cuja ambição por chakra reproduz o plano de Kaguya.
Fragilidade dos receptáculos
A vitória parcial só é possível ao expor a fraqueza do corpo humano sobrecarregado por um Otsutsuki. As estacas que prendem Naruto e a rachadura no corpo de Jigen, comentada por Kurama, mostram que armazenar chakra divino num vaso mortal impõe um limite. O entendimento dessa dinâmica prepara o terreno para Boruto, Kawaki e o peso de ser receptáculo: poder desejável, mas fardo mortal.
O embate com Jigen não só demonstrou técnicas incríveis, mas reforçou que maturidade, sinergia e estratégia definem o legado de Naruto e Sasuke. No fim, o verdadeiro inimigo permanece: conquistar o poder sem condenar seu corpo à ruína.
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