por Cheyna Corrêa
Em Hollywood é comum tentar ressuscitar franquias queridas em forma de remake, reboot ou continuação décadas depois. A intenção é conquistar tanto fãs antigos quanto novas gerações, mas nem sempre o resultado faz jus ao legado original. Veja 10 exemplos que mostram por que algumas histórias deveriam ter ficado no passado.
Onze Mulheres e um Segredo
Depois de três filmes divertidos, a franquia já dava sinais de cansaço, mas em 2018 veio o plano de reativar com um elenco estelar de mulheres. Apesar do cartaz de peso, o roteiro não trouxe nada de verdadeiramente novo. O humor e o ritmo ficaram morosos, transformando o que já era apenas desnecessário em praticamente esquecível.

Onze Mulheres e um Segredo (Reprodução)
A Hora do Pesadelo
Em 2010, Freddy Krueger voltou em um remake que prometia sangue novo ao terror slasher. O visual moderno ajudou, mas a essência do personagem se perdeu em meio a uma colcha de retalhos de cenas clássicas. O resultado foi um filme que agradou pouco críticos e fãs, deixando claro que nem toda reimaginação vale a pena.
Os Caça-Fantasmas
A aposta de 2016 reuniu apenas protagonistas femininas e visava uma abordagem mais inclusiva. Porém, o reboot tropeçou em diálogos fracos e piadas forçadas. Mesmo com talento no elenco, a busca por um novo tom não convenceu, e o fracasso de bilheteria reforçou que o espírito original, misto de camaradagem e fan service, era insubstituível.
MIB: Homens de Preto – Internacional
Tessa Thompson e Chris Hemsworth estrelaram essa tentativa de expandir a saga de agentes intergalácticos em 2019. A dupla até funcionou, mas o filme pecou por não encontrar química tão marcante quanto a de Will Smith e Tommy Lee Jones. A sensação é de que não havia motivo para mexer em algo tão bem estabelecido.

MIB: Homens de Preto – Internacional (Divulgação)
Hellboy
Após dois filmes dirigidos por Guillermo Del Toro, esperava-se um terceiro capítulo dos anos 2000. Em vez disso, veio um reboot em 2019 que pecou em efeitos inferiores e violência gratuita sem propósito. David Harbour até se esforçou, mas não houve resgate para uma franquia que nunca deveria ter sido reiniciada daquela forma.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
Depois de três aventuras memoráveis, o quarto filme de 2017 tentou reavivar o Capitão Jack Sparrow com uma trama diferente. O resultado soa deslocado: faltou o humor imprevisível e a química entre Depp e Geoffrey Rush, deixando uma franquia que já havia cumprido seu ciclo em água de coco.
O Exorcista: O Devoto
Desde 1973, o nome O Exorcista carrega peso máximo no terror. Mas as sequências e prequels jamais recapturaram sua força. Em 2023, O Devoto prometia ser o retorno às origens, mas se perdeu em clichês e sustos fáceis. Até trilha e ambientação ficaram aquém do clássico, tornando a continuação um equívoco.
Matrix Resurrections
Vinte anos depois da trilogia original, Resurrections trouxe Neo e Trinity de volta sob direção única. O filme tenta ser meta e subversivo, mas mais confunde do que emociona. Entre sentimento de déjà-vu e questionamentos filosóficos excessivos, fica claro que algumas histórias já concluíram seu ciclo.
A Múmia
O clássico de Brendan Fraser, com clima Indiana Jones, rendeu um reboot em 2017 estrelado por Tom Cruise. A intenção era criar um universo compartilhado de monstros, mas o excesso de CGI e a falta de química tornaram o filme sem alma. O projeto fracassou feio e acabou enterrando a ideia de um Dark Universe.

A Múmia (Reprodução)
Quarteto Fantástico
Os dois longas antigos conquistaram fãs apesar dos efeitos limitados. Em 2015, o reboot chegou com elenco promissor, mas errou no roteiro e na dinâmica entre heróis. A tentativa de modernizar o relato fez o filme parecer sem identidade, provando que certas franquias só merecem nova vida nas mãos certas. MAS… em julho teremos o novo filme sobre o Quarteto. Será que, dessa vez, com uma nova abordagem, teremos um “reboot” que vai superar todas as expectativas? Esperamos que sim!
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