Precisamente às 2h17 da manhã, dezenas de crianças de uma cidade americana saem de suas casas e correm para a rua. Nenhuma delas é vista novamente. Essa é a premissa de A Hora do Mal, filme que está varrendo o Rotten Tomatoes com 100% de aprovação da crítica. Um feito raríssimo — e ainda mais incomum para o gênero terror.
O Rotten Tomatoes funciona como um termômetro do que a crítica especializada está dizendo, reunindo notas de dezenas ou até centenas de jornalistas. Para um filme atingir 100% é preciso conquistar praticamente todos eles. E A Hora do Mal fez isso. Josh Korngut, do site especializado Dread Central, definiu: “Chocante, satisfatório e capaz de surpreender até os fãs de terror mais experientes”.
Mistério e tensão no limite
Dezessete crianças simplesmente levantam da cama e desaparecem na madrugada. Nenhum sinal de sequestro ou invasão. Todas elas frequentavam a mesma turma escolar, da professora Gandy, interpretada por Julia Garner. Será que ela está envolvida? Enquanto autoridades e pais discutem, o desaparecimento começa a atingir também os adultos.
Entre os protagonistas está Josh Brolin, o Thanos do UCM, no papel de um pai desesperado. Julia Garner, veterana no terror, encarna a professora cercada de suspeitas. O confronto entre os dois é um dos motores da trama.
O diretor que virou promessa do terror
Zach Cregger, que surpreendeu em 2022 com Noites Brutais, assume a direção e confirma sua fama de novo mestre do gênero. O interesse foi tão grande que estúdios como Netflix, Universal e TriStar travaram uma batalha pelos direitos. No fim, a New Line levou a produção por 38 milhões de dólares, garantindo que o filme fosse lançado nos cinemas. Até Jordan Peele, de Corra! e Nós, tentou entrar no jogo.
Segundo o crítico argentino Juan, A Hora do Mal é “um clássico instantâneo, digno de ser citado ao lado de Psicose, O Iluminado e O Exorcista”. A estreia no Brasil acontece em 7 de agosto. Prepare-se: esse pode ser o terror do ano.
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