Novos donos da EA apostam no uso de IA pra amplificar suas produções

Andre Cananea (Texto: Vinícius Miranda)

Novos donos da EA apostam no uso de IA pra amplificar suas produções
(Imagem de Brian Penny por Pixabay)

A Electronic Arts (EA), uma das maiores gigantes da indústria de games, agora está sob o comando de um novo grupo de investidores e, com isso, surgem planos ousados para o futuro da empresa. 

Segundo reportagem do Financial Times, os novos donos estão apostando pesado no uso de inteligência artificial (IA) como ferramenta estratégica para reduzir custos e maximizar lucros nos próximos anos.

Como a IA será usada pela EA

De acordo com o relatório, a aplicação de IA será uma das principais maneiras de reduzir significativamente os custos operacionais da EA, permitindo que a empresa opere de forma mais enxuta e eficiente. 

Além disso, a tecnologia deve servir como alavanca para impulsionar os lucros, ajudando o novo grupo de investidores a administrar uma dívida considerável em uma empresa que, historicamente, operava com endividamento limitado.

A venda da EA

Na última segunda-feira, foi anunciado que a EA foi vendida por US$ 55 bilhões a um consórcio que inclui Silver Lake, o Public Investment Fund da Arábia Saudita e a empresa Affinity Partners, de propriedade de Jared Kushner, genro do ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

O acordo prevê que os acionistas atuais recebam US$ 210 por ação, valor que representa um prêmio de 25% sobre o preço das ações da empresa antes da transação. Com isso, a EA deixará de ser uma companhia aberta e passará a operar de forma privada, sob o controle do novo grupo de investidores.

Expectativas para o futuro da EA

Com o novo plano estratégico, o foco em IA sinaliza uma mudança importante na forma como a EA pretende conduzir seus negócios nos próximos anos. O uso de tecnologia avançada não apenas promete cortar custos, mas também pode acelerar processos de desenvolvimento, suporte a jogos e operações internas, criando um cenário promissor para a rentabilidade da empresa.

O mercado e os fãs de videogames agora acompanham de perto como essa nova gestão privada vai impactar títulos já consagrados da EA, como FIFA, Battlefield e The Sims, além de possíveis novos projetos.

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