Quando se trata de filmes populares, ser a voz discordante pode causar uma briga séria entre os seus amigos e colegas de trabalho. Mas não importa quantos elogios ou dinheiro um filme pode ganhar, às vezes, eles apenas não são tão bons. Aqui estão alguns filmes que você não deve ter medo de odiar. Porque, na verdade, eles são fracos mesmo.
Birdman (2014)
Michael Keaton é um excelente ator, como sua atuação em Spotlight: Segredos Revelados comprovou. Por outro lado, o trabalho instantaneamente ícone que ele fez em Birdman não foi o mesmo acaso. Birdman é uma porcaria. As cenas de rastreamento são enigmáticas, os personagens são egoístas e enjoativos e o roteiro parece que foi escrito por um bando de babacas de Hollywood determinados a provar que são melhores do que os críticos de cinema e usuários de mídia social. O resultado final é chato, simples assim. Como Birdman ganhou Melhor Filme do Ano permanece um mistério.
Vingadores: Era de Ultron (2014)
O primeiro filme dos Vingadores é o sonho de todos os fãs da Marvel. O segundo é praticamente um pesadelo de grande orçamento. Não é que o produto final seja necessariamente ruim. Ele só parece completamente sem inspiração. Metade do tempo, você pode dizer que estrelas como Robert Downey Jr. e Chris Evans estão recitando suas falas simplesmente porque eles sabem que vão receber uma tonelada de dinheiro. Na outra metade, você sente a tensão por trás da cena entre a Marvel e o diretor Joss Whedon, o que levou a algumas escolhas questionáveis. Talvez por isso todo mundo parecia tão cansado e ansioso durante a turnê de imprensa do agora infame filme.
Jurassic World (2015)
Jurassic World puxou todas as nostalgias dos anos 90 que você poderia imaginar. Mas se tirar tudo isso, o que sobra é um filme muito preguiçoso com um roteiro igualmente sem inspiração. O diálogo é uma porcaria, o enredo é vagamente sexista e, tirando o CGI, tudo o que acontece no filme foi feito melhor há 20 anos. É bom ver Chris Pratt continuar sua ascensão de estrela de TV gordinho pra queridinho de Hollywood. Mas ele já pode pedir um roteiro melhor.
Gravidade (2013)
Gravidade inegavelmente fez incríveis avanços nos campos de CGI e cinema e ainda temos pesadelos com aquele acidente intenso na abertura. Mas, além disso e do forte desempenho da Sandra Bullock, o que Gravidade tem a oferecer? Infelizmente, nada. Como muitos filmes de ação, o filme está atolado num script que faz um esforço preguiçoso pra se conectar com o público. O melhor exemplo: toda a subtrama sobre a filha morta de Ryan Stone é clichê. Gravidade teria sido muito mais interessante se deixasse o público descobrir o passado de Stone por si mesmo.
O Lado Bom da Vida (2012)
Além de gritar obscenidades pra Lily Tomlin, o diretor David O. Russell tornou-se famoso por filmes de maníacos e idiossincráticos como Huckabees – A Vida é uma Comédia e O Vencedor. Mas em 2012, ele chegou ao auge do sucesso quando lançou O Lado Bom da Vida, um filme doido sobre duas pessoas que sofrem de transtorno bipolar que se apaixonam e dizem um monte de coisas malucas um pro outro. Se você é um fã do trabalho de Russell, este filme foi perfeito. Se você não é um fã de Russell, no entanto, O Lado Bom da Vida é uma dor de cabeça enjoativa e hiperativa em forma de filme. Pra começar, Jennifer Lawrence é jovem demais pra desempenhar o papel de interesse amoroso de Bradley Cooper. E Robert De Niro chora. Ele ganhou uma indicação ao Oscar por isso? E o grande clímax é uma cena de dança? Qual diabos é o propósito desse filme?
Ela (2013)
Um homem solitário se apaixona por uma espécie de secretária virtual. Infelizmente, Ela acabou por ser uma boa ideia que nunca foi bem utilizada. O romance florescente entre Joaquin Phoenix e a voz da Scarlett Johansson parece apressado e desajeitado e a reviravolta final fez parecer que o diretor não sabia como acabar o filme. Nem sequer valeu o esforço.
Boyhood: Da Infância à Juventude (2014)
Gravar um filme com mais de 12 anos é bastante impressionante. Mas, como você poderia esperar, também foi bastante cansativo. Embora o filme tenha uma série de momentos incríveis e emocionais – os quais normalmente envolvem a vencedora do Oscar, Patricia Arquette -, ele também é muito longo, muito complicado e, às vezes, chato.
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