Pode ser uma surpresa para muitos, mas a indústria brasileira de games existe e vem lançando ótimos títulos em diversos gêneros, inclusive chegando a plataformas como Nintendo Switch, Xbox e PlayStation.
É verdade que o país ainda está longe de outros gigantes do desenvolvimento gamer, como Estados Unidos, Canadá e Japão, mas há projetos que merecem ser mencionados e que fazem sucesso mundo afora.
Confira 7 jogos que você – talvez – não soubesse que são brasileiros:
7 jogos brasileiros para conhecer
Aritana
Um game brasileiro que é exemplo de como títulos nacionais podem chegar a grandes plataformas é Aritana, desenvolvido pelo estúdio independente Duaik, de São Paulo.
A empresa participou de uma iniciativa da Microsoft – o ID@Xbox – para o incentivo de jogos nacionais e lançou o game para Xbox One e Series – além do PC.
A franquia aborda o folclore nacional em um game de aventura no melhor estilo Zelda. O primeiro jogo, ‘Aritana and the Harpy’s Feather’, surgiu em 2015, seguido por ‘Aritana and the Twin Masks’, lançado em 2019 – que também chegou ao PS4.
Horizon Chase Turbo
Quem é da geração mais antiga de games certamente se lembrará de Top Gear, da Kemco, que fez sucesso em consoles como SNES e Mega Drive nos anos 90 e é considerado um dos “pais” do gênero de corrida.
Algumas décadas depois, em 2018, a desenvolvedora brasileira Aquiris Game Studio resgatou o arcade com gráficos mais turbinados e lançou o Horizon Chase Turbo.
O game chegou a todas as plataformas, trazendo inclusive pistas situadas no Brasil, como Chapada Diamantina. Uma versão especial foi lançada no ano passado: Horizon Chase Turbo Senna Sempre, expansão inspirada no piloto brasileiro que incorpora carros de F1 à jogabilidade.
My Boo
Outra empresa que resgatou uma febre dos anos 90 foi a Tapps Games, que conta com mais de 400 títulos lançados em uma década de atividade, mas nenhum fez tanto sucesso quanto My Boo – ou simplesmente “bichinho virtual” para celulares e tablets.
A jogabilidade não traz nenhum segredo: o objetivo é manter o bichinho vivo dando comida, banho, carinho e outras coisas mais – além de poder personalizá-lo com roupas exclusivas e aproveitar alguns mini-games.
O bichinho virtual brasileiro está disponível tanto para Android quanto iOs.
Termo
Este talvez já tenha superado a categoria do “talvez ninguém conheça”, mas vale a pena mencionar. Inspirado na versão inglesa Worlde, Termo é basicamente um jogo da senha que exige um conhecimento do vocabulário brasileiro.
A cada dia, uma nova palavra de cinco letras aparece e o objetivo é acertar em até 6 tentativas qual a palavra certa, baseando-se nas dicas a partir dos primeiros chutes.
Além de afiar o cérebro, Termo é um bom jogo para aumentar seu vocabulário – e ainda fornece estatísticas do seu desempenho nos últimos dias.
Gandom Strike
Outro segmento em que o Brasil se destaca no desenvolvimento de jogos é o de caça-níqueis online ou, simplesmente, slots.
Um bom exemplo é o Gandom Strike, que não leva esse nome à-toa: ele é inspirado no Counter-Strike e incorpora alguns elementos do consagrado FPS em sua mecânica de jogo, incluindo um background que lembra um dos mapas de CS:GO.
Gamdom Strike é apenas uma das centenas de jogos do gênero slot desenvolvidos pela Caleta Gaming, principal empresa brasileira do setor, que fornece títulos para alguns dos principais cassinos online do Brasil e do mundo, além de outros como bingo e keno.
Tennis Clash
Um dos jogos de esportes mais populares nos celulares e tablets pertencem a uma empresa brasileira: estamos falando de Tennis Clash, da Wildlife Studios, primeira empresa unicórnio (ou seja, avaliada em pelo menos US$ 1 bilhão) do país neste mercado.
Como o nome sugere, trata-se de um jogo de tênis online em 3D, com controles intuitivos e extremamente fácil de jogar.
O game permite que os jogadores coletem e aprimore até 10 personagens exclusivos e 54 itens especiais para melhorar as habilidades na quadra. Está disponível tanto para Android quanto iOS.
Dodgeball Academia
Outro jogo indie que alcançou as grandes plataformas de jogos é o Dodgeball Academia, um game que mistura o RPG com a popular queimada, tudo isso com uma pegada de animes.
O jogador assume o papel de Otto por oito episódios, com o objetivo de montar a melhor equipe de queimada.
Quem iria imaginar que um jogo com essas características seria nacional? Desenvolvido pela Pocket Trap, empresa localizada em São Paulo, o game é um dos mais bem avaliados para o Nintendo Switch, segundo o Metacritic, mas também pode ser jogador no PC, Xbox e Playstation.
Seja o primeiro a comentar