8 jogos que se passam antes dos jogos originais

Nem sempre o começo de uma história é contado no primeiro jogo. Muitas franquias decidiram voltar no tempo para mostrar como tudo começou, explorando os eventos que moldaram heróis, vilões e universos inteiros.

Esses títulos são verdadeiros presentes para os fãs, pois revelam detalhes que mudam completamente o jeito como enxergamos os jogos originais.

Hoje, vamos lembrar 8 jogos que se passam antes dos clássicos, mas que conseguiram ser tão — ou até mais — impactantes.

Metal Gear Solid 3/Delta: Snake Eater

Lançado originalmente em 2004, Metal Gear Solid 3 é um dos maiores prequels da história dos games. Ele volta para a Guerra Fria e mostra a origem de Big Boss, o homem que inspiraria Solid Snake décadas depois.

Com o remake Metal Gear Solid Delta, a nostalgia está de volta. O clássico foi recontado de forma fiel ao Metal Gear Solid 3 original, se passando nos anos 60, no auge da Guerra Fria.

Devil May Cry 3

Antes de ser o caçador de demônios estiloso que todos amam, Dante era apenas um jovem arrogante com uma espada gigante e zero noção de perigo.

Devil May Cry 3 mostra como nasceu a rivalidade entre Dante e Vergil, além de introduzir a icônica Rebellion e o lendário poder Sparda. É o jogo que explica por que Dante se tornou o cara mais confiante (e debochado) do mundo dos games.

Yakuza 0

Antes de ser o “Dragão de Dojima”, Kazuma Kiryu era apenas um jovem tentando sobreviver nas ruas violentas do Japão dos anos 80.

Yakuza 0 é uma das melhores origens já feitas em jogos, revelando também o passado de Goro Majima, o carismático “Mad Dog of Shimano”. Além de uma trama cinematográfica, o game mergulha em uma Tóquio vibrante, repleta de minigames, brigas insanas e drama puro.

Deus Ex: Human Revolution

Muito antes de Deus Ex (do ano 2000) mudar o conceito de cyberpunk nos games, Human Revolution já estava explorando temas filosóficos e tecnológicos com maestria.

No papel de Adam Jensen, um agente reconstruído com aprimoramentos cibernéticos, o jogador descobre como começou o conflito entre humanidade e máquina — e por que esse futuro sombrio é tão fascinante.

Crisis Core: Final Fantasy VII

Se você chorou em Final Fantasy VII, prepare-se: Crisis Core vai destruir seu emocional de vez.

O jogo mostra a trajetória de Zack Fair, o soldado que inspirou Cloud e mudou o destino de todo o universo de FF7.

A nova versão, Crisis Core: Reunion, trouxe gráficos e jogabilidade modernizados, mantendo a mesma história trágica e comovente que fez o original ser tão amado.

Halo: Reach

Antes de Master Chief se tornar a lenda que conhecemos, Halo: Reach mostrou o sacrifício dos Spartans originais.

A narrativa é sombria, intensa e termina de forma devastadora, servindo como a base emocional para todo o universo Halo.

Mesmo sendo um prequel, o game tem uma das campanhas mais elogiadas da franquia — e até hoje é lembrado pela sua carga emocional e multiplayer icônico.

Uncharted: Golden Abyss

Nem todo mundo lembra, mas Uncharted: Golden Abyss foi um prequel lançado para o PS Vita, mostrando um Nathan Drake mais jovem e inexperiente.

Apesar de ser um título portátil, o jogo entrega um enredo digno da série principal, cheio de mistérios arqueológicos e ação cinematográfica.

É um ótimo ponto de partida para quem quer entender como Drake se tornou o aventureiro que amamos.

Red Dead Redemption 2

Red Dead Redemption 2 é, sem dúvida, um dos melhores prequels já feitos.

A jornada de Arthur Morgan e da gangue de Dutch mostra os eventos que levaram diretamente ao primeiro jogo, revelando a queda moral, emocional e física de personagens que antes eram apenas coadjuvantes.

Além de ser um espetáculo visual e narrativo, o game redefine o conceito de imersão e mostra que o passado pode ser tão brutal quanto belo.

Esses jogos provam que voltar no tempo pode ser uma das decisões mais criativas e poderosas de uma franquia.

Ao explorar o que veio antes, eles não só enriquecem o universo das séries, como também dão mais peso emocional para o que acontece depois.