por Cheyna Corrêa
Antes de pensar em Homem-Aranha 4 com Tom Holland ou Tobey Maguire, vale entender como a Sony se tornou dona do personagem e por que passamos por três versões nos cinemas. Antes de continuar a leitura, dá uma olhadinha nesse vídeo aqui:
O contrato de 1998
Em 1998 a Sony pagou apenas 7 milhões de dólares pelos direitos cinematográficos do Homem-Aranha. Foi uma pechincha para os padrões de Hollywood, levando em conta que a franquia já faturou mais de 10 bilhões no total. A cláusula-chave determinava que a Sony precisaria lançar um filme a cada cinco anos ou perderia os direitos para a Marvel.
A trilogia de Sam Raimi e o primeiro reboot
Sam Raimi dirigiu três filmes com Tobey Maguire e teve supervisão de Avi Arad, fundador da Marvel Studios, para evitar deslizes. Ainda assim, divergências no terceiro longa levaram Raimi a abandonar o quarto filme e encerraram a parceria com Maguire e Kirsten Dunst. Para não perder os direitos, a Sony rebootou em 2012 com Andrew Garfield, mas alterações no roteiro e críticas entrecortadas levaram ao fracasso do segundo capítulo.
A entrada de Kevin Feige e o UCM
Após o flop de O Espetacular Homem-Aranha 2, a chefe de estúdio Amy Pascal e o presidente da Marvel, Kevin Feige, negociaram compartilhamento de direitos. Desde então, o herói entrou oficialmente no Universo Cinematográfico Marvel, com cada novo filme superando o anterior na bilheteria.
O futuro do Miranha na Sony
Além dos live‑actions de Tom Holland, a Sony investe no Aranhaverso animado. Obrigada a lançar um longa a cada cinco anos, ela ganhou folga ao contar Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (2023), que reiniciou o prazo. Na prática, a Sony pode esperar até 2030 para seu próximo filme solo, mas dificilmente deixará de explorar sua mina de ouro.
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