A Paramount está perto de fechar um acordo para distribuir “A Hora do Rush 4”, em um movimento que já está causando forte repercussão em Hollywood.
O novo capítulo da franquia marcaria o retorno do diretor Brett Ratner, afastado da indústria desde 2017 após múltiplas acusações de assédio e má conduta sexual.
O possível retorno de Ratner após sete anos afastado
Se o acordo for concluído, a Paramount será apenas a responsável pela distribuição, recebendo uma taxa pelo serviço, mas não financiará o filme.
A produção pretende trazer de volta os astros Jackie Chan e Chris Tucker, agora mais velhos, repetindo a parceria que consagrou a franquia iniciada em 1998.
“A Hora do Rush” foi o grande salto de Ratner na direção de longas, que seguiu no comando dos três filmes originais — juntos, acumulando mais de US$ 500 milhões nas bilheterias dos EUA.
Mas sua trajetória foi abruptamente interrompida quando seis mulheres o acusaram de assédio e má conduta sexual em uma reportagem do Los Angeles Times.
Entre os relatos, Natasha Henstridge afirmou que Ratner a forçou a fazer sexo oral, enquanto Olivia Munn disse que o diretor se masturbou diante dela quando ela ainda era uma atriz iniciante enviando comida ao trailer dele. Ratner negou todas as acusações.
Hollywood evitou Ratner por anos
Desde 2017, nenhum estúdio aceitou trabalhar com Ratner, tornando “A Hora do Rush 4” praticamente impossível.
Mesmo assim, ele e seus parceiros continuaram oferecendo o projeto a vários estúdios e streamings, como Sony, Lionsgate e até mesmo à própria Paramount em gestões anteriores.
Fontes também afirmam que a Warner Bros. permitiu que os direitos da franquia fossem licenciados para outros estúdios anos atrás, abrindo caminho para negociações externas.
A virada: Melania Trump e uma pressão nos bastidores
Ratner conseguiu sua primeira brecha neste ano, ao assumir a direção de um documentário sobre Melania Trump, adquirido pela Amazon.
O filme — o primeiro dele desde as acusações — contou com a participação direta da ex-primeira-dama e ainda terá uma minissérie documental complementar.
Mas o ponto-chave pode ter vindo diretamente de Donald Trump.
Segundo o Semafor, o ex-presidente pressionou pessoalmente Larry Ellison — pai de David Ellison, chefe da Skydance e atual dono da Paramount — para que “A Hora do Rush” ganhasse uma nova chance.
A pressão teria acontecido enquanto os Ellison analisam a possibilidade de adquirir a Warner Bros.
O que esperar daqui para frente
Se confirmado, “A Hora do Rush 4” representará um dos retornos mais controversos da história recente de Hollywood.
O futuro do acordo deve ser anunciado em breve.





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