Robert Redford, um dos maiores ícones do cinema mundial, morreu nesta terça-feira (16), aos 89 anos, em sua casa nas montanhas de Utah. A informação, veiculada pelo jornal The New York Times, foi confirmada por Cindi Berger, CEO da Rogers & Cowan PMK, que declarou que o ator e diretor faleceu durante o sono.
Protagonista de clássicos como Butch Cassidy (1969), Golpe de Mestre (1973), Todos os Homens do Presidente (1976) e Entre Dois Amores (1985), Redford marcou gerações com seu carisma e sua habilidade em interpretar papéis que refletiam os dilemas políticos e sociais dos Estados Unidos. Em 1980, estreou como diretor em Gente como a Gente, conquistando o Oscar de Melhor Diretor.
Um dos últimos filmes que ele atuou foi Vingadores: Ultimato, em 2019, no papel de Alexander Pierce, um agente da S.H.I.E.L.D. disfarçado e principal antagonista em Capitão América: O Soldado Invernal (2014)
Ao lado de Dustin Hoffman (E) no obrigatório ‘Todos os Homens do Presidente’ (Arquivo/Warner Bros)
Mais do que ator e cineasta premiado, Robert Redford foi um dos grandes responsáveis pela consolidação do cinema independente. Ele fundou o Sundance Institute, em 1981, e transformou o Festival de Sundance, em 1984, em um dos principais palcos para novas vozes do audiovisual. Sob sua influência, talentos como Quentin Tarantino, Steven Soderbergh, Darren Aronofsky, Ryan Coogler, Chloé Zhao e Ava DuVernay despontaram no mercado internacional, avaliou o NYT.
Fora das telas, Robert Redford também foi um dedicado defensor do meio ambiente, atuando contra projetos de exploração predatória e participando de campanhas ambientais ao longo de décadas.
Robert Redford deixa a esposa, a artista alemã Sibylle Szaggars, as filhas Shauna e Amy Redford, além de sete netos. Sua morte encerra uma trajetória de mais de seis décadas marcada por talento, idealismo e uma contribuição inestimável à cultura e ao cinema mundial.
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