por Cheyna Corrêa
E aí galera, tranks? Peter Jordan chegou empolgado à sessão de Superman de James Gunn e, nesta review sem spoilers, dividiu tudo o que curtiu e um ponto que pode diminuir a surpresa de quem acompanhou a divulgação.
Marketing massivo e falta de surpresas
O apresentador destaca o marketing massivo antes da estreia: trailers, teasers e clipes chegaram a exibir até cenas do final do filme. Quem acompanhou os materiais oficiais — especialmente canais especializados — pode ter assistido a até 60 % do longa antes de entrar no cinema, o que diminui o fator surpresa para muitos fãs.
Diversão e carrossel de emoções
Para Peter, o filme é muito divertido e não dá tempo de piscar: “Superman não tem momento sequer que seja boring”. A ação se alterna a humor e emoção sem parar. A grande mensagem, diz ele, é sobre pais: a relação de Kal‑El com seus progenitores reforça o caráter de filme de família, capaz de entreter “da sua avó aos seus filhos pequenos” sem exigir conhecimento prévio de quadrinhos.
Diálogos explícitos e acessibilidade familiar
James Gunn quebra a regra “show, don’t tell” ao explicar tudo em diálogos claros. Superman fala diretamente com Lex sobre o que representa, Guy Gardner detalha o funcionamento dos “óculos hipnóticos” em tom de piada e cenas com os pais kryptonianos deixam tudo explícito para o público entender sem dúvidas. Segundo Peter, isso garante que até o público infantil acompanhe a trama sem se perder.
Essência e identidade do Superman
O ponto alto é a retomada da essência do Superman: mais do que o “metahumano mais poderoso”, ele revela um coração gigante, preocupado em salvar vidas — de pessoas, robôs e até monstros — e em proteger Metrópolis, cuja aura de esperança reflete as ações do herói. É o oposto completo do tom melancólico de Zack Snyder, resultando numa vibe esperançosa que faz o público sair do cinema feliz.
Química, elenco e vilão inesquecível
O canal Planeta Diário brilha com personagens como Mr Terrific, Mulher‑Gavião e Lanterna Verde, mas quem rouba a cena é Nicholas Hoult como Lex Luthor. Peter elogia o range de emoções que o ator transmite em cada microexpressão. Elogia também Guy Gardner de Nathan Fillion e a dupla David Corenswet & Rachel Brosnahan: “é pura química de atores em cena”.
Peter compara o filme ao “Deadpool e Wolverine da DC” por equilibrar diversão e drama, com diversos personagens tendo seus momentos de mitar. Sua nota final, agora mais fria, ficou em 9,5, mas não hesitaria em dar 10 ao longa como pontapé para um novo universo cinematográfico.
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