Governo cria ‘bina’ que vai identificar ligações de telemarketing abusivo

Giovanna Camiotto

Governo cria ‘bina’ que vai identificar ligações de telemarketing abusivo

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que está desenvolvendo um novo identificador de chamadas que vai ajudar no combate às ligações de telemarketing abusivo.

O recurso será baseado na tecnologia STIR/SHAKEN e expõe qual empresa está ligando para os consumidores, além da logomarca e até mesmo o assunto a ser tratado na chamada.

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A implementação do protocolo que permitirá que o usuário possa verificar a autenticidade das chamadas deve chegar ao país ainda em 2023.

De acordo com a agência reguladora, o recurso já existe nos países norte-americanos, mas será adaptado devido à complexidade do sistema telefônico nacional.

A princípio, a adesão a esse protocolo será opcional e o serviço será oferecido pelas próprias operadoras aos call centers. As empresas que optarem por fazer chamadas identificadas para celulares estarão liberadas de usar o prefixo 0303.

Um detalhe negativo é que as ligações para telefones fixos continuarão da mesma forma, já que eles não são compatíveis com essa nova tecnologia.

Combate ao telemarketing abusivo

A Anatel explicou que não será necessário instalar aplicativos para usar o STIR/SHAKEN, que é uma função nativa. A pesquisa do número em sites tipo “Qual Empresa Me Ligou” também não será mais necessária.

Agora, a tecnologia promete maior segurança e precisão na identificação das chamadas, pois será baseada em criptografia e tokens gerenciados por uma estrutura operacional e de governança.

Basicamente, o recurso impede a prática de spoofing, que é quando o número do visor é adulterado e dificulta a identificação da empresa que está ligando.

Além dessa novidade, a Anatel também anunciou a prorrogação da medida cautelar para o bloqueio de chamadas curtas. Desde junho de 2022, foram evitadas 63 bilhões de chamadas automáticas, ou seja, cada brasileiro deixou de receber cerca de 300 ligações de telemarketing invasivo.

As empresas que não cumprem as regras podem ser penalizadas com multas que podem chegar a R$ 50 milhões, além de terem o serviço de telefonia suspenso.

anatel

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