Angelina Jolie, estrela do aguardado filme Maria, onde interpreta a lendária cantora Maria Callas, revelou o que pensa sobre a ideia de um filme biográfico de sua própria vida.
A atriz, que é um ícone em Hollywood, comentou recentemente sobre essa possibilidade durante uma entrevista ao The Times.
A atriz foi questionada sobre como ela se sentiria se o renomado diretor Pablo Larraín, conhecido por cinebiografias como Spencer e Jackie, decidisse fazer um filme sobre ela.
Em resposta, Jolie não hesitou em expressar seu desconforto com a ideia. “Essa pergunta ganha o prêmio de pergunta mais insana”, afirmou a estrela, de forma bem-humorada, mas clara em sua posição.
Para Jolie, como uma pessoa pública, a ideia de alguém tentar interpretar sua vida nos cinemas é algo que a incomoda profundamente.
“Quando você é uma pessoa pública e está interpretando alguém, você está consciente de como seria horrível que alguém tentasse interpretar sua vida ou pensasse que entende sua história. Por isso, tentamos ser muito cuidadosos. Vamos torcer para que não façam um sobre a minha vida”, declarou, enfatizando seu desejo de preservar sua privacidade.
Embora a atriz prefira ficar fora dos holofotes, sua vida está longe de ser comum. Nos últimos anos, ela tem se dedicado a seus seis filhos e ao trabalho humanitário como Embaixadora da ONU para a Paz, mas isso não impede que sua trajetória pessoal e profissional seja considerada material de sobra para um possível filme biográfico.
No entanto, Angelina Jolie não está fugindo dos filmes biográficos completamente. Ela se entregou totalmente ao papel de Maria Callas, a diva da ópera, em Maria, filme de Pablo Larraín.
A atriz passou meses treinando para as cenas de canto, e o resultado impressionou até o próprio diretor. Larraín ficou “em choque” ao ver Jolie cantar, destacando a intensidade emocional da performance.
“Eu fiquei comovido até as lágrimas ao vê-la se entregar dessa forma, queimando-se emocionalmente. Eu acho que isso dá ao filme um toque operático”.
No filme, Jolie interpreta a Callas durante os últimos dias de sua vida, no ano de 1977, uma fase em que a soprano se encontrava frágil e isolada, anos depois de seu último grande concerto.
Maria não segue o formato tradicional de cinebiografia que abrange toda a vida de uma pessoa, mas foca em um período crítico e emocional da artista, como já foi feito em outras cinebiografias de grandes figuras históricas.
Para os fãs que aguardam ver o desempenho de Jolie como Maria Callas, o filme está em exibição limitada nos cinemas, com estreia marcada para o dia 11 de dezembro na Netflix.
Em resumo, embora Angelina Jolie prefira evitar um filme sobre sua vida, ela se dedicou de corpo e alma ao papel de Maria Callas, com uma performance que promete emocionar os espectadores e se tornar mais um marco em sua carreira.
FONTE: Times
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