O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim, a tão aguardada animação ambientada no universo de J.R.R. Tolkien, finalmente teve sua recepção crítica revelada, mas os resultados foram menos épicos do que muitos esperavam. Situado 183 anos antes dos eventos da trilogia live-action dirigida por Peter Jackson, o filme recebeu avaliações mistas, destacando suas qualidades visuais, mas criticando aspectos como ritmo e profundidade narrativa.
Com um índice de aprovação de 62% no Rotten Tomatoes e 59% no Metacritic, o filme ficou aquém do padrão elevado estabelecido pela trilogia original de Peter Jackson. Para comparação, As Duas Torres, o mais aclamado da franquia, possui 95% no Rotten Tomatoes. Em contraste, A Guerra dos Rohirrim foi considerado apenas ligeiramente superior a O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (64%) e ainda abaixo de A Batalha dos Cinco Exércitos (54%).
Entre os comentários dos críticos, destaca-se a análise da Variety, que chamou o filme de “visualmente impactante, mas não suficientemente épico”. Já o IndieWire classificou-o como um “prelúdio fino como papel que se estende demais para contar a história de como o Abismo de Helm recebeu seu nome”.
Dirigido por Kenji Kamiyama, conhecido por trabalhos como Ghost in the Shell: Stand Alone Complex, o filme foi elogiado por sua estética visual que mescla elementos de animação tradicional com influências de Hayao Miyazaki. No entanto, críticos como Josh-Slater Williams, da Total Film, criticaram o ritmo “letárgico” e a “falta de inspiração na expansão do lore da série”.
Por outro lado, a Slant Magazine destacou o esforço em trazer uma perspectiva única sobre os apêndices de Tolkien, chamando o filme de “uma aventura autossuficiente e visualmente impressionante”.
O enredo explora a lenda de Helm Hammerhand, o lendário rei de Rohan, e sua luta contra Wulf, um lorde Dunlending em busca de vingança pela morte de seu pai. A história é narrada por Éowyn, com Miranda Otto reprisando seu papel. O elenco de vozes inclui Brian Cox como Helm, Gaia Wise como Héra e Luke Pasqualino como Wulf.
Enquanto A Guerra dos Rohirrim tenta expandir o universo de O Senhor dos Anéis, os críticos apontam que ele não consegue capturar a grandiosidade das produções anteriores. Ainda assim, para fãs dedicados, a animação pode ser uma experiência visual intrigante e uma chance de revisitar a Terra-Média sob uma nova perspectiva.
Fonte: CB
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