Um dia após anunciar as novidades do iPhone 16, a Apple enfrenta um duro golpe financeiro na Europa.
O Tribunal Superior da União Europeia (TJUE) aplicou uma multa de US$ 14,4 bilhões à empresa, que, mesmo após tentar reverter a decisão, foi considerada culpada de ter recebido “benefícios fiscais ilegais” concedidos pela Irlanda. A decisão é definitiva e não permite mais recursos.
A Comissão Europeia afirmou que a Apple se beneficiou de “duas decisões fiscais irlandesas” durante mais de duas décadas, o que permitiu à gigante da tecnologia pagar uma taxa de imposto significativamente reduzida, chegando a apenas 0,005% em 2014.
De acordo com a Comissão, esses benefícios configuram uma vantagem injusta em relação a outras empresas e são considerados ilegais pelas normas da União Europeia.
Além da Apple, o Google também foi alvo de uma decisão importante do tribunal. A empresa foi multada em US$ 2,4 bilhões por práticas antitrustes. Assim como a penalidade aplicada à Apple, a decisão é final e não cabe recurso.
Essa sequência de multas revela a determinação da União Europeia em garantir uma concorrência justa e regularizar práticas fiscais de grandes empresas de tecnologia.
Ambas as decisões seguem uma linha de ações mais rigorosas da União Europeia contra práticas empresariais consideradas desleais ou anticoncorrenciais.
A sequência de eventos que levou à multa aplicada à Apple aconteceu logo após o aguardado anúncio do iPhone 16, que trouxe diversas inovações para o mercado de tecnologia.
Mesmo com o foco em suas novas ofertas, a empresa agora enfrenta um desafio significativo na Europa, onde as autoridades seguem reforçando a necessidade de transparência fiscal e de práticas comerciais justas.
Enquanto a Apple promove seu novo dispositivo, o impacto das decisões judiciais mostra que o mercado europeu mantém um olhar atento sobre o comportamento das gigantes tecnológicas.
O lançamento do iPhone 16 pode ter marcado um momento importante para a empresa, mas as questões regulatórias na União Europeia colocam em evidência a importância de seguir rigorosamente as leis locais, independentemente do seu poder de inovação ou influência global.
FONTE: Forbes
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