Assassin’s Creed Shadows: Romances Queer são opcionais e não afetam a história canônica

Gabriel Leyvison

Assassin’s Creed Shadows: Romances Queer são opcionais e não afetam a história canônica

A chegada de Assassin’s Creed Shadows gerou um grande burburinho na comunidade de jogadores, especialmente por causa das opções de romances queer no jogo

A Ubisoft, no entanto, rapidamente se posicionou, garantindo que essas escolhas são totalmente opcionais e não canônicas dentro da história do jogo.

A reação ao novo título da franquia não foi surpresa, visto que romances LGBTQ+ já são uma característica presente em títulos anteriores da série, como Assassin’s Creed Odyssey e Assassin’s Creed Valhalla.

Ao longo dos anos, Assassin’s Creed tem explorado temas como diversidade e representatividade, e isso inclui a possibilidade de romances entre personagens do mesmo sexo, como as relações de Yasuke e Naoe com parceiros do mesmo sexo, além de uma personagem não-binária.

No entanto, a introdução desses romances em Assassin’s Creed Shadows causou uma onda de críticas, especialmente entre aqueles que discordam da abordagem.

Para acalmar os ânimos, a Ubisoft fez questão de esclarecer em uma postagem humorística no GamesRadar, dizendo: “Lembre-se do quarto princípio do Credo: Flertar em jogos de RPG é sempre opcional.”

Esses romances só acontecem caso o jogador decida persegui-los, com a Ubisoft enfatizando que “você controla os botões que pressiona.” Assim, a narrativa do jogo se adapta à escolha do jogador, oferecendo liberdade para explorar diferentes caminhos, mas sem impor nenhum tipo de obrigatoriedade.

Além de serem opcionais, os romances que aparecem em Assassin’s Creed Shadows também não são canônicos, ou seja, não fazem parte da linha principal da trama do jogo.

Para atender a um pedido da comunidade, que sempre ficou confusa com a falta de clareza sobre o que seria considerado canônico nas histórias anteriores, a Ubisoft implementou um novo modo chamado “Modo Canônico”.

No Modo Canônico, todas as decisões do jogador são tomadas com base nos “verdadeiros eventos” da história, sem interferência das escolhas pessoais.

Nesse modo, personagens como Naoe e Yasuke não se envolvem romanticamente com ninguém, mostrando que qualquer romance do jogo é apenas para a diversão do jogador e não afeta o desenvolvimento principal da trama.

A iniciativa veio como resposta a críticas em relação a Odyssey e Valhalla, onde, por exemplo, os jogadores que escolhiam jogar com Alexios em Odyssey se surpreendiam ao ver Kassandra aparecendo como protagonista em Valhalla.

Com o novo recurso, a Ubisoft busca garantir maior clareza, permitindo que os jogadores saibam com precisão o que é considerado parte da linha principal da história.

A implementação de romances opcionais e a introdução do Modo Canônico visam aumentar a flexibilidade e o controle do jogador sobre sua experiência.

A Ubisoft reitera que, assim como em Kingdom Come: Deliverance, onde romances LGBTQ+ também foram criticados, as escolhas em Assassin’s Creed Shadows são para diversão pessoal, sem compromisso com o enredo oficial do jogo.

O debate sobre representatividade nos videogames continua a ser um tópico importante, e a Ubisoft parece disposta a responder às demandas da comunidade, oferecendo alternativas que respeitam a diversidade de escolhas sem comprometer a narrativa central da franquia.

Com Assassin’s Creed Shadows, a Ubisoft consegue equilibrar a inclusão de romances LGBTQ+ com a liberdade de escolha, assegurando que os jogadores possam aproveitar o jogo conforme seus próprios interesses.

Ao oferecer um Modo Canônico, a empresa garante que as preferências individuais não interfiram no desenvolvimento da trama principal, mantendo a essência do que define a franquia Assassin’s Creed.

Fonte: The Gamer

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