Assassin’s Creed Shadows traz mensagem surpreendente sobre os Portões Torii

Gabriel Leyvison

Assassin’s Creed Shadows traz mensagem surpreendente sobre os Portões Torii

Assassin’s Creed Shadows tem gerado bastante discussão desde seu lançamento, principalmente por sua introdução ao cenário do Japão Feudal, que os fãs aguardavam há muito tempo.

ontudo, o jogo também enfrentou críticas relacionadas ao tratamento de locais sagrados no Japão, incluindo os portões Torii, que são portões tradicionais associados aos santuários Shinto.

Desde a primeira interação com os portões Torii, os jogadores se deparam com uma mensagem no jogo que pede educadamente para que não subam nos portões, a fim de “preservar a santidade” desses símbolos culturais.

A mensagem surge de forma sutil e se assemelha a alertas já conhecidos por quem joga a série, como a penalização por atacar civis. Porém, não há consequências reais para quem decide desobedecer ao aviso e subir nos portões Torii, ao contrário de outras interações com o mundo do jogo.

Apesar da escolha do jogador de poder destruir elementos do ambiente, o que gerou controvérsias antes do lançamento, a Ubisoft parece ter tentado minimizar a possibilidade de ofensas a lugares sagrados como os portões Torii.

O jogo não aplica punições como a desincronização, que é comum quando se comete atos violentos contra civis.

A questão dos portões Torii em Assassin’s Creed Shadows vem em meio a uma conversa mais ampla sobre o tratamento de símbolos culturais e históricos no jogo.

Enquanto a presença de Yasuke, o primeiro samurai negro, tem sido um ponto de interesse positivo, a atitude do jogo em relação a locais religiosos como os portões Torii tem gerado discussões sobre o respeito à cultura japonesa.

Em resumo, apesar de a mensagem sobre os portões Torii ser clara, a falta de punição real permite que os jogadores experimentem o mundo de Assassin’s Creed Shadows sem se preocupar com as consequências de suas ações nesse aspecto.

Isso, no entanto, levanta questionamentos sobre o equilíbrio entre liberdade no jogo e o respeito às tradições culturais.

Fonte: The Gamer

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