Assassin’s Creed Shadows tem gerado bastante discussão desde seu lançamento, principalmente por sua introdução ao cenário do Japão Feudal, que os fãs aguardavam há muito tempo.
ontudo, o jogo também enfrentou críticas relacionadas ao tratamento de locais sagrados no Japão, incluindo os portões Torii, que são portões tradicionais associados aos santuários Shinto.
Desde a primeira interação com os portões Torii, os jogadores se deparam com uma mensagem no jogo que pede educadamente para que não subam nos portões, a fim de “preservar a santidade” desses símbolos culturais.
A mensagem surge de forma sutil e se assemelha a alertas já conhecidos por quem joga a série, como a penalização por atacar civis. Porém, não há consequências reais para quem decide desobedecer ao aviso e subir nos portões Torii, ao contrário de outras interações com o mundo do jogo.
Apesar da escolha do jogador de poder destruir elementos do ambiente, o que gerou controvérsias antes do lançamento, a Ubisoft parece ter tentado minimizar a possibilidade de ofensas a lugares sagrados como os portões Torii.
O jogo não aplica punições como a desincronização, que é comum quando se comete atos violentos contra civis.
A questão dos portões Torii em Assassin’s Creed Shadows vem em meio a uma conversa mais ampla sobre o tratamento de símbolos culturais e históricos no jogo.
Enquanto a presença de Yasuke, o primeiro samurai negro, tem sido um ponto de interesse positivo, a atitude do jogo em relação a locais religiosos como os portões Torii tem gerado discussões sobre o respeito à cultura japonesa.
Em resumo, apesar de a mensagem sobre os portões Torii ser clara, a falta de punição real permite que os jogadores experimentem o mundo de Assassin’s Creed Shadows sem se preocupar com as consequências de suas ações nesse aspecto.
Isso, no entanto, levanta questionamentos sobre o equilíbrio entre liberdade no jogo e o respeito às tradições culturais.
Fonte: The Gamer
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