Assisti ‘Caramelo’ – o filme brasileiro de cachorrinho que vai te emocionar!

Cheyna Corrêa (Texto: Peter Jordan)

Atenção! Não assista Caramelo da Netflix se você não estiver preparado para adotar um cachorro depois. Porque sério, quando os créditos sobem, tudo o que você vai querer fazer é correr pro pet shop mais próximo e levar um caramelo pra casa.

Caramelo é o novo filme brasileiro da Netflix que está dando o que falar. Mas, junto com os elogios, também veio uma chuva de críticas dizendo que o filme seria “a morte do cinema”. Ahn? Tudo isso por causa de um vira-lata caramelo? Bora entender por que esse filme dividiu tanto opiniões — e por que ele vai derreter o seu coração.

Um filme brasileiro com alma brasileira

É raro ver um filme nacional movimentar tanto a internet quanto Caramelo. O longa acompanha Pedro, um chef de cozinha que tá subindo na carreira até que um doguinho vira-lata aparece e muda tudo na vida dele.
Sim, é uma história que a gente já viu antes — o humano encontra o cachorro, e pronto, começa uma jornada de amor, aprendizado e lágrimas. Mas o diferencial aqui é o DNA 100% brasileiro.
O filme respira Brasil em cada detalhe: na comida, nas ruas, no sotaque, na forma como as pessoas se tratam. É impossível não se identificar. E a fotografia tá linda! Dá orgulho ver um filme nacional com essa estética — colorido, vivo e cheio de sentimento.

O show do Caramelo (literalmente)

Agora, vamos falar do verdadeiro astro do filme: o Caramelo. Esse cachorro é um fenômeno! Ele é fofo, carismático e tem uma presença de cena absurda. Cada aparição dele é um “own” automático. Sério, o bichinho atua melhor que muita gente em novela. Se existisse um Oscar do Vira-Lata, ele levava fácil.
E o mais legal é que o filme não é só fofura. Ele tem emoção de verdade, e as cenas entre o Caramelo e o Pedro são cheias de ternura e humanidade. É aquele tipo de história que te pega pelo coração e te faz lembrar de todos os cachorros que já passaram na sua vida.

Elenco, roteiro e aquele toque Sessão da Tarde

O Rafa Vitti manda bem como protagonista, a Arianne Botelho entrega uma parceira perfeita e até a Paola Carosella, interpretando ela mesma, funciona. É tudo leve, divertido e cheio de carisma.
O roteiro é simples, previsível e com alguns diálogos forçados? Sim. Mas esse não é um defeito — é parte do charme. Caramelo não tenta ser um drama profundo ou uma comédia cabeçuda. Ele é um filme pra ver com a família, pra rir e chorar sem culpa, igual aos clássicos da Sessão da Tarde.
Se tem um problema, é a música tema “Caramelo” que toca um pouco demais (duas ou três repetições a menos e tava ótimo). Mas nada que estrague a vibe.

Por que estão criticando?

Tem gente dizendo que Caramelo é “filme de algoritmo”, que apela pro emocional fácil e que não tem profundidade. Mas vem cá: desde quando se emocionar é crime?
O cinema brasileiro pode, sim, ser leve, divertido e acessível. A gente já fez muito filme sobre sertão, ditadura, favela — e tudo isso é válido. Mas também dá pra ter um filme sobre um cachorro caramelo e um chef de cozinha sem precisar pedir desculpas por isso.
Os EUA fazem mil filmes de guerra e ninguém reclama. Então por que o Brasil não pode fazer um filme sobre o cachorro mais icônico do país? Caramelo é puro amor, e às vezes é exatamente disso que o cinema precisa.

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