A Atari anunciou um acordo estratégico de propriedade intelectual com a Ubisoft para revitalizar cinco jogos do catálogo da francesa. O contrato, firmado recentemente, garante que a Atari possa relançar os títulos sob seu novo braço de publicação, reativado em abril de 2024.
Para os fãs de longa data, trata-se de uma verdadeira cápsula do tempo gamer, com obras que marcaram época, mas acabaram ofuscadas ao longo dos anos.
Quais jogos da Ubisoft agora pertencem à Atari?
Os cinco títulos adquiridos pela Atari são:
- Cold Fear (2005)
- I Am Alive (2012)
- Child of Eden (2011)
- Grow Home (2015)
- Grow Up (2016)
Entre eles, o mais comentado é I Am Alive, jogo pós-apocalíptico desenvolvido pela Ubisoft Shanghai em parceria com a Darkworks. Lançado apenas em formato digital, o título demorou sete anos para ser concluído e acabou passando despercebido por muitos jogadores, apesar de sua proposta original e atmosfera intensa.
Outro destaque é Cold Fear, survival horror de 2005 que dividiu opiniões na época, mas se mantém como um cult clássico do gênero. Já Grow Home e Grow Up, experiências mais leves e criativas, mostram que a curadoria vai além do terror e da sobrevivência.
Ubisoft e Atari falam sobre o acordo
Em comunicado oficial, Deborah Papiernik, VP de Novos Negócios da Ubisoft, destacou a importância de revisitar esses universos:
“Milhões de jogadores já experimentaram esses mundos ao longo dos anos, e isso abre a porta para antigos fãs reviverem memórias enquanto novos públicos os descobrem pela primeira vez.”
Já Wade Rosen, CEO da Atari, ressaltou o peso histórico das duas empresas:
“Ubisoft e Atari têm o legado de criar mundos que marcam gerações — não apenas por como jogamos, mas pelo que sentimos ao jogá-los. Estamos animados em reintroduzir esses títulos e explorar formas de expandir e evoluir essas franquias.”
Nostalgia ou renascimento?
O anúncio levanta expectativas: será apenas uma reedição fiel desses jogos ou a Atari planeja remakes e continuações?
Seja qual for o caminho, a parceria reforça a importância de preservar a memória dos videogames, ao mesmo tempo em que aponta para novas possibilidades criativas.
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