Cientistas alertam que a atividade solar intensa, que atingiu seu pico em junho, poderá causar tempestades geomagnéticas até outubro.
Este fenômeno, que ocorre a cada 11 anos, tem proporcionado a observação de auroras boreais, mas também traz riscos significativos para a vida cotidiana na Terra.
A cada 11 anos, o Sol entra em um período de alta atividade, conhecido como auge solar. Este ciclo atual começou a mostrar sinais intensos em junho e deve continuar até outubro.
Durante esse período, a chance de observar auroras boreais aumenta consideravelmente. No entanto, os efeitos não são apenas visuais e podem impactar diversos sistemas terrestres.
De acordo com os especialistas, essa intensa atividade solar pode resultar em várias tempestades geomagnéticas. A maior já registrada ocorreu em 1859, conhecida como o Evento de Carrington, que causou falhas em sistemas telegráficos.
“Se algo dessa magnitude ocorresse hoje, os sinais de internet e GPS seriam bastante prejudicados”, alertam os cientistas.
As tempestades geomagnéticas são causadas por ejeções de massa coronal do Sol que atingem a magnetosfera da Terra.
Estes eventos podem provocar desde interrupções em comunicações via satélite até apagões em grandes redes elétricas.
O aumento na atividade solar também eleva o risco de interferências em sistemas de navegação e comunicação, essencialmente dependendo da tecnologia moderna para funcionamento.
Embora as previsões exatas das tempestades sejam difíceis de determinar, as agências espaciais e órgãos governamentais estão monitorando a situação de perto.
“Manter-se informado e preparado é crucial durante esses períodos de alta atividade solar”, recomendam os especialistas.
Perder a internet e o GPS em função de uma tempestade geomagnética teria consequências drásticas para a sociedade moderna.
Serviços essenciais, como bancos, hospitais e sistemas de transporte, seriam severamente afetados. A dependência das comunicações digitais e dos sistemas de navegação é tão crítica que uma interrupção poderia causar um caos semelhante ao do Evento de Carrington de 1859, quando as falhas telegráficas paralisaram a comunicação.
Na era atual, o impacto seria exponencialmente maior, atingindo todos os aspectos da vida cotidiana.
FONTE: Forbes
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