Amanda Seyfried voltou ao Festival de Veneza em grande estilo com a estreia de The Testament of Ann Lee (ainda sem título oficial em português), novo filme da diretora Mona Fastvold. O longa, exibido em competição oficial nesta segunda-feira (1º), traz a atriz em uma de suas performances mais desafiadoras, interpretando Ann Lee, a fundadora do movimento religioso dos Shakers no século 18.
A produção marca a primeira passagem de Amanda pelo festival desde 2017, quando apresentou No Coração da Escuridão (First Reformed). Agora, em vez de viver uma simples paroquiana, a estrela assume o posto de líder espiritual em uma narrativa intensa que mistura música, fé e dor.
O desafio da voz
Em The Testament of Ann Lee, Amanda Seyfried precisou cantar em cena novamente, mas de um jeito muito diferente do que fez em Mamma Mia! ou Os Miseráveis. Segundo a atriz, em entrevista à Variety, a proposta era transmitir desespero e emoção, não beleza melódica:
Era como um ‘des-cantar’, quase sons animais. Não precisava ser bonito, precisava ser verdadeiro. Foi libertador, mas também muito difícil.
Arte acima de tudo
A atriz revelou que aceitou o convite de Mona Fastvold sem hesitar, mesmo sabendo que seria uma experiência dura e pouco confortável:
Quando é ela, eu vou. Às vezes não é sobre dinheiro, e sim sobre fazer parte de algo artístico e colaborativo.
Um filme que foge dos rótulos
O longa já foi descrito como musical, mas não exatamente um musical, e como biográfico, mas não um biográfico convencional. Para Seyfried, a definição é simples: “É uma celebração. É algo corajoso, diferente de tudo”.
Próximos passos
Após a intensidade de The Testament of Ann Lee, Amanda Seyfried se prepara para explorar um lado mais leve no cinema. Ainda em 2025, ela estreia a comédia The Housemaid, com participação de Sydney Sweeney:
Não lembro a última vez que ri tanto em um set. Esse filme é como uma festa, mal posso esperar para vê-lo com o público.
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