O primeiro grande lançamento da Diamond Films em 2025, Babygirl, promete inovar o gênero do suspense erótico.
Dirigido por Halina Reijn, o filme apresenta um romance intenso entre uma poderosa CEO, interpretada por Nicole Kidman, e seu jovem estagiário, vivido por Harris Dickinson.
Diferentemente de clássicos como 9 1⁄2 Semanas de Amor ou Instinto Selvagem, a trama é narrada sob o olhar feminino, tanto da protagonista quanto da diretora.
A diretora holandesa Halina Reijn aposta em uma abordagem ousada e simbólica para retratar a sexualidade feminina. Para ela, a ideia era subverter o formato tradicional do gênero, historicamente dominado por homens.
“Queria fazer um filme sexual, como todos aqueles que sempre admirei, mas a partir da visão da mulher. O que isso significaria?”, questionou Reijn.
Na trama, a jornada da personagem Romy reflete um conflito interno profundo: o embate entre o autocontrole e a aceitação dos próprios desejos. Reijn explicou que buscou explorar temas universais como a coexistência de diferentes facetas da personalidade humana.
“Somos animais ou civilizados? Conseguimos fazer as pazes com o animal que habita em nós?”, indagou a cineasta.
Para Nicole Kidman, essa mudança de perspectiva trouxe uma experiência única de colaboração. “Já fiz vários filmes sexuais, mas este é diferente”, afirmou a atriz.
Ela destacou como a direção feminina de Reijn tornou o processo mais íntimo e transformador: “De um jeito estranho, [Halina e eu] nos tornamos uma só, algo que eu nunca tinha passado com nenhum diretor antes”.
Babygirl teve sua estreia mundial no prestigiado Festival de Veneza, onde Nicole Kidman recebeu o prêmio de Melhor Atriz. Agora, o longa se prepara para chegar aos cinemas brasileiros no dia 9 de janeiro.
Com uma trama provocativa e uma abordagem inovadora, Babygirl promete renovar o gênero do suspense erótico, oferecendo ao público uma narrativa marcada pela força do olhar feminino.
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