O Banco Central informou na noite desta terça-feira (30) que os usuários do WhatsApp estão autorizados a realizar pagamentos de contas e transferências bancárias por meio do aplicativo de mensagens. Entretanto, a função de compras ainda está em análise.
Em nota do BC, o Facebook – dono do aplicativo do WhatsApp – foi aprovado como um “iniciador de pagamentos” no sistema nacional financeiro. Além disso, foram concedidas autorizações para Visa e Mastercard, para que prestem serviços de arranjos de pagamentos.
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O app vai operar em parceria com as duas empresas para a transferência de fundos entre usuários, o que significa que o WhatsApp não vai armazenar o dinheiro dos usuários em uma conta própria. Entretanto, o Banco Central explicou que a rede será responsável pela definição da tarifa para a utilização do serviço, bem como quem vai pagá-la (quem recebe ou quem envia os fundos).
Para utilizar o recurso de transações monetárias será necessário o cadastro de um cartão de crédito ou débito (Visa ou Mastercard) no aplicativo mensageiro.
Apesar da decisão do BC ser positiva, o WhatsApp atua nos preparativos finais para a disponibilização do serviço monetário no Brasil e ainda não há indícios de que possa ser integrada ao novo recurso dos bancos, o Pix.
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Sobre o WhatsApp
O WhatsApp é considerado o principal aplicativo de troca de mensagens do planeta. Ele foi criado em janeiro de 2009 pelos engenheiros Brian Acton e Jan Koum.
Além de mandar mensagens escritas, os usuários do WhatsApp podem enviar áudios, vídeos, documentos, fotos e fazer chamadas de vídeo com outras pessoas. Também é possível utilizá-lo pelo computador, desde que o smartphone esteja conectado com a internet.
Em fevereiro de 2014, o Facebook se tornou dono do WhatsApp, em um negócio que custou US$19 bilhões para a rede social fundada por Mark Zuckerberg.
Apesar de sua imensa popularidade – conta com mais de dois bilhões de usuários, segundo dados de fevereiro de 2020 – o aplicativo também se tornou alvo de algumas polêmicas, especialmente a respeito da propagação de fake news e algumas falhas de segurança.
O app pode ser baixado por usuários dos sistemas operacionais iOS e Android.
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