X-Men ’97: conheça Bastion, o novo supervilão da série animada

Maysa Vilela

X-Men ’97: conheça Bastion, o novo supervilão da série animada

Alerta de spoiler! Este artigo contém informações cruciais sobre a trama de X-Men ’97.

A série X-Men ’97, que já é um grande sucesso do Marvel Studios, traz novos ares à nostálgica animação dos anos 90, promovendo reviravoltas e preparando o cenário para futuras explorações.

Um dos enigmas que permeava a temporada foi desvendado no sétimo episódio, revelando Bastion como o principal antagonista.

Após o devastador ataque em Genosha, exibido no quinto episódio, onde um genocídio dizimou milhões de mutantes, incluindo figuras centrais da trama, os X-Men iniciaram uma busca incansável pelos culpados.

A investigação levou-os a Bolivar Trask, o engenheiro por trás dos Sentinelas, que se transforma em Sentinela Prime, um avançado caçador de mutantes.

Nos instantes finais do episódio, a verdade vem à tona: Bastion é o cérebro por trás dos eventos, manipulando até mesmo Magneto, que se acreditava morto após o ataque à Genosha.

Criado nos quadrinhos em 1996, Bastion é a combinação entre o Molde Mestre e Nimrod, um robô futurista e evoluído dos Sentinelas. Apesar de sua aparência humana e adotar o nome Sebastion Gilberti, sua essência é puramente robótica.

Surgido durante o arco “Operação Tolerância Zero” nos quadrinhos, ele é notório por sua cruzada anti-mutante, possuindo habilidades como imunidade a telepatas, controle de Sentinelas, manipulação de energia, teletransporte, viagem no tempo, além de super força e resistência.

Revelado nos momentos finais do episódio, Bastion não apenas organizou o ataque a Genosha, mas demonstrou ser mais poderoso que o Senhor Sinistro. Com capacidade de transformar seres humanos em Sentinelas Prime, sua ameaça se estende além da concepção tradicional de vilania.

Perseguido por Cable, um viajante do tempo que já tinha histórico com os X-Men, Bastion planeja erradicar os mutantes, inclusive convertendo Magneto, recentemente assumido líder dos X-Men, em um Sentinela Prime.

Este enredo coloca Xavier, a caminho da Terra após deixar a série original, em rota de colisão com antigos aliados.

X-Men '97 - Bastion - cena

Capitão América marca presença em X-Men ’97

X-Men ’97, reconhecida como uma das adaptações mais fiéis das HQs da Marvel Comics, acaba de surpreender os fãs com a participação de um ícone do Universo Marvel: o Capitão América.

A revelação ocorreu no sétimo episódio da primeira temporada, integrando Steve Rogers em um contexto inesperado e ampliando as fronteiras do universo dos mutantes.

Embora breve, a presença de Rogers foi significativa, destacando-se em momentos cruciais e revelando tensões com os membros dos X-Men, especialmente devido às divergências sobre as questões mutantes.

O episódio revela as ramificações do trágico genocídio em Genosha, que resultou na morte de milhões de mutantes, incluindo o herói Gambit. Enquanto os X-Men lamentam, Vampira recusa-se a ceder ao luto e busca respostas sobre Bolívar Trask, o arquiteto por trás dos Sentinelas.

Vampira encontra-se no rastro de Henry Gyrich, diretamente envolvido no ataque a Charles Xavier no encerramento da série original.

Após uma intensa busca, ela se depara com uma revelação surpresa: Steve Rogers também procura por Gyrich, evidenciando que suas missões estão entrelaçadas.

A busca conjunta leva-os ao México, mas Rogers expressa sua incapacidade de se juntar a Vampira devido a restrições diplomáticas, afirmando que “suas mãos estão atadas”. Esta declaração tensiona ainda mais o relacionamento entre eles, com Vampira lançando o escudo de Rogers distante, um gesto simbólico de desaprovação e frustração.

A participação do Capitão América confirma que ele lidera um grupo próprio, provavelmente os Vingadores, sugerindo diferenças fundamentais entre a abordagem dos Vingadores e a dos X-Men no tratamento das questões mutantes.

Esta versão de Rogers é mais alinhada aos mandatos governamentais, divergindo das suas representações mais rebeldes nos quadrinhos e no cinema.

Embora a interação entre Vampira e Steve Rogers tenha sido breve, ela estabelece um precedente para possíveis desdobramentos futuros, talvez insinuando uma adaptação do arco Vingadores vs X-Men, que colocaria os dois times de heróis em oposição direta.

A participação do Capitão América em X-Men ’97, embora curta, foi carregada de significado e potencial para histórias futuras, mostrando que as linhas entre heróis podem ser tão complexas quanto os próprios personagens que as atravessam.

Capitão América - X-Man

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