Todos os seres humanos buscam formas de criar novas conexões genuínas, o que para muitas pessoas pode parecer algo cada vez mais difícil em um mundo que vem se tornando mais e mais digital. Alguns de nós acabam decidindo buscar esse objetivo de forma mais original – em alguns casos, de forma até mesmo dolorosa.
Por exemplo, podemos conhecer o caso impressionante de Kevin Raposo. No dia 24 de agosto, o escritor de tecnologia achou que se divertiria um pouco com uma ideia bem curiosa: ele publicaria um link de ativação para um bracelete de choque elétrico em seu perfil no Twitter. Bracelete este que ele usaria durante todo o dia em seu pulso direito.
Em outras palavras, ele decidiu que seria uma boa ideia deixar os usuários da internet decidirem quando ele iria receber choques, de intensidades variadas. A ativação do bracelete seria feita de forma completamente anônima por parte dos usuários da rede social e Raposo seria apenas a “vítima” dos disparos, que poderiam acontecer a qualquer momento, sem aviso.
É muito fácil adivinhar o que aconteceu depois:
STOP HITTING THE HIGH ZAP! IT FUCKING HURTS SO FUCKING BAD
— Kevin Raposo (@Kevin_Raposo) August 24, 2017
“PAREM DE APERTAR O BOTÃO DE ZAP ALTO! ISTO DÓI TANTO”.
“O aparelho estava disparando de forma consistente por 20 minutos”, explicou Raposo. “Tanto que, de fato, a bateria morreu. O aplicativo Pavlok diz que eu recebi choques cerca de 755 vezes hoje. E isso tudo no período de 20 minutos”, contou ele em uma revelação realmente chocante.
Apesar do que pode parecer, o dispositivo não foi projetado para tornar realidade os sonhos de ataque dos trolls que invadem o Twitter ou outras redes sociais. Em vez disso, de acordo com o site da empresa, a pulseira Pavlok tem o objetivo de ajudar as pessoas a treinar o seu comportamento, abandonando maus hábitos e criando outros mais positivos.
“Pavlok [é um aparelho que] faz você se concentrar em seus objetivos. É como feitiço para o seu cérebro de lagarto, tornando ele mais consciente”. A ideia da ferramenta é causar pequenos choques sempre que o usuário começar a praticar algum hábito prejudicial, fazendo com que ele aprenda de forma instintiva que deve evitar esses comportamentos.
Mas pelo visto, as pessoas sempre encontram formas mais criativas de usar invenções tecnológicas.
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