Branca de Neve: nova versão segue colecionando polêmicas

William Prado

Branca de Neve: nova versão segue colecionando polêmicas

O aguardado remake live-action de Branca de Neve, programado para estrear em março de 2025, já está gerando debates acalorados antes mesmo de sua chegada às telas.

A Disney apresentou recentemente um trailer do filme durante o evento D23, revelando Gal Gadot como a Rainha Má e Rachel Zegler no papel principal, o que acabou se tornando um dos pontos mais discutidos da produção.

A escolha de Rachel Zegler, conhecida por seu papel em Amor, Sublime Amor, para interpretar Branca de Neve foi um dos primeiros temas a gerar controvérsia.

Zegler, de ascendência colombiana, traz uma nova perspectiva à personagem, desafiando a representação tradicional da princesa europeia.

Enquanto muitos aplaudem essa decisão como um passo em direção à maior diversidade e inclusão em Hollywood, outros expressam desconforto com a mudança na imagem clássica de Branca de Neve.

Além disso, o filme promete uma reinterpretação da narrativa clássica. Segundo Zegler, a nova Branca de Neve será uma “líder em formação”, determinada a “assumir o controle de seu próprio destino”.

Essa abordagem contrasta com o roteiro original de 1937, onde a princesa é retratada como uma donzela em perigo, aguardando ser resgatada por um príncipe.

Essa reimaginação dividiu opiniões entre os fãs, com alguns elogiando a maior autonomia da personagem, enquanto outros consideram a mudança uma traição ao espírito original da história.

Zegler também chamou a atenção por suas críticas ao filme de 1937, destacando o que considera aspectos ultrapassados da animação, como a passividade da protagonista e o comportamento do príncipe.

“A nova versão não seguirá o roteiro tradicional”, afirmou a atriz, gerando diversas reações, desde apoio pela sua franqueza até acusações de desrespeito a um clássico amado por gerações.

Outro ponto de discórdia envolve os sete anões, que no novo filme serão criados por computação gráfica (CGI). A decisão da Disney veio após críticas do ator Peter Dinklage, que chamou a atenção para o potencial reforço de estereótipos.

“Para evitar reforçar estereótipos do filme de animação original, estamos adotando uma abordagem diferente com esses sete personagens e consultando membros da comunidade de nanismo”, declarou a empresa.

Nos bastidores, surgiram especulações sobre a possibilidade de Zegler ser afastada do projeto devido às controvérsias, mas essa hipótese foi descartada. O filme já está finalizado e refazer a produção seria inviável.

Com tantas discussões e expectativas em torno do novo Branca de Neve, resta saber como o público reagirá quando o filme finalmente estrear.

O remake promete ser um marco na história da Disney, tanto por suas inovações quanto pelas intensas polêmicas que tem gerado.

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FONTE: TechMundo

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