Os aguardadíssimos episódios finais da 3ª temporada de Bridgerton finalmente chegaram à Netflix e, com eles, trouxeram o primeiro casal LGBT+ da história da franquia.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém spoilers da 3ª temporada de Bridgerton e dos livros da série.
Francesca Bridgerton é retratada como heterossexual na série de livros de Julia Quinn. Nos romances, ela se casa com Michael Stirling após a morte prematura de John.
No entanto, a série da Netflix acaba de alterar a sexualidade de Francesca, tornando-a possivelmente bissexual.
A série, criada por Chris Van Dusen, é uma adaptação dos romances de Julia Quinn e acompanha a nobre família Bridgerton. Cada temporada foca na história de amor de um dos irmãos. Entretanto, a trajetória de Francesca diverge da de seus irmãos.
Na terceira temporada de Bridgerton, a história centraliza-se no romance entre Colin Bridgerton e Penelope Featherington, mas também introduz Francesca à sociedade.
A sexta filha dos Bridgerton atrai vários pretendentes, com um em especial chamando sua atenção. Ela se casa no final da temporada, mesmo que os episódios sigam principalmente Colin e Penelope. A verdadeira história de amor de Francesca virá mais tarde.
Os leitores dos livros sabiam que Francesca se casaria novamente após a morte de John, mas não esperavam que a série alterasse sua sexualidade.
Nos livros, Francesca casa-se com Michael Stirling, primo de John. Após a morte de John, Francesca sofre um aborto espontâneo e passa quatro anos de luto antes de estar pronta para se casar novamente.
Alteração em Bridgerton
Na série da Netflix, Michael Stirling foi transformado em uma mulher chamada Michaela Stirling. Essa mudança impacta diretamente a sexualidade de Francesca, que é retratada como possivelmente bissexual.
Em entrevista à Glamour, a showrunner Jess Brownell defendeu a mudança, dizendo: “Eu sei que para aqueles que amam o livro O Conde Enfeitiçado, Michael Stirling é um dos personagens favoritos. Entendo que haverá reações sobre essa alteração. Mas estamos tentando honrar os temas do livro tanto quanto possível”.
“Obviamente, algumas mudanças serão necessárias, mas há maneiras de manter a essência do livro. O livro ainda existe, Michael Stirling ainda existe no mundo dos livros”.
“Enquanto isso, o público LGBTQ+ ainda não teve a chance de se ver representado de forma significativa na série, que em tantos outros aspectos é inclusiva. Então, peço empatia para esses espectadores e compreensão sobre a importância de permitir que eles se vejam representados”.
A introdução de Michaela Stirling na terceira temporada sugere que um romance entre Francesca e ela está por vir.
Francesca fica claramente impactada ao ver a prima de seu marido, o que é uma mudança significativa em relação ao material original, onde Michael se apaixona primeiro por Francesca.
Ainda não se sabe como a história de Francesca se desenrolará na série da Netflix, mas é certo que divergirá do romance de Julia Quinn.
A quarta temporada deve continuar explorando o romance entre Francesca e Michaela, apesar dos desafios que enfrentam para ficarem juntas.
A série busca incluir personagens e histórias LGBTQ+ de maneira significativa, e Francesca, juntamente com Benedict Bridgerton, confirmado como bissexual, representam essa inclusão.
A série Bridgerton, da Shondaland e criada por Chris Van Dusen, é baseada nos romances de Julia Quinn e segue os oito irmãos Bridgerton enquanto buscam o amor na Inglaterra da era regencial.
A quarta temporada de Bridgerton está prevista para ser lançada apenas em 2026.
Essa adaptação da Netflix tem sido conhecida por alterar detalhes dos livros, incluindo cronogramas e características dos personagens, mas a mudança na sexualidade de Francesca é uma das mais surpreendentes até agora.
https://www.einerd.com/bridgerton-casais-vida-real/
Fonte: ScreenRant
Seja o primeiro a comentar