A quarta temporada de Bridgerton está focada na história de Benedict Bridgerton (interpretada por Luke Thompson ), e há um elemento importante no livro em que será baseado que pode ser essencial para o desenvolvimento do personagem: o salto temporal. A obra da autora Julia Quinn, Um Visconde que me Amava, inclui uma passagem de tempo crucial que, se ignorada pela série da Netflix, pode prejudicar o arco de crescimento de Benedict.
No terceiro livro da série, Benedict se apaixona por Sophie Baek, personagem que será interpretada por Yerin Ha (conhecida por seu papel em Dune: Prophecy). O encontro inicial dos dois acontece em um baile de máscaras, e é seguido por uma separação que dura dois anos. Esse intervalo não é apenas narrativo, mas desempenha um papel fundamental no amadurecimento de Benedict.
O final da terceira temporada já deixou promessas do que está por vir, quando Benedict e sua irmã Eloise mencionam o baile de sua mãe, Violet Bridgerton (vivida por Ruth Gemmell ). Durante o evento, Benedict conhece uma jovem misteriosa, chamada por ele de “Dama de Prata”, que será, de fato, Sophie.
Por que o salto temporal é essencial
O livro mostra como Benedict fica obcecado ao reencontrar a “Dama de Prata”, mas só o faz dois anos depois. Esse período de tempo é crucial porque permite que o personagem continue sua busca por liberdade e autodescoberta, tema central no desenvolvimento de sua personalidade ao longo da série.
Na terceira temporada, Benedict vive um relacionamento com a viúva Lady Tilley Arnold (interpretado por Hannah New). O arco mostra que Benedict ainda está explorando sua identidade e não está pronto para o casamento. Essa relação o leva a uma importante reflexão sobre a liberdade, especialmente após uma proposta inesperada de Lady Tilley: um trisal com seu amigo Paul (papel de Lucas Aurelio). Essa experiência o faz questionar os valores da sociedade em que vive.
Em um diálogo chave, Benedict admite que ainda não está pronto para se comprometer: “não estou pronto para fechar essa porta agora”. Portanto, fazer com que ele se apaixone loucamente logo após rejeitar um compromisso com Tilley enfraqueceria todo o progresso que ele teve até o momento.
Impacto no desenvolvimento de outros personagens
O salto de dois anos também serve para alinhar a linha do tempo de outros personagens, como Francesca Bridgerton (interpretada por Hannah Dodd). Esse intervalo permite que sua história pessoal avance naturalmente, incluindo seu primeiro casamento.
Benedict precisa de tempo para crescer
A série de Bridgerton já foi apresentada por retratar não apenas os romances dos personagens, mas também seus desafios individuais. O arco de Benedict não deve ser diferente. A quarta temporada precisa conciliar sua personalidade artística e despreocupada com o desejo de casamento, sem sacrificar seu desenvolvimento pessoal.
Além disso, Sophie, que se recusa a ser amante de Benedict devido às suas experiências como filha ilegítima, terá um papel importante nesse processo. Ela não aceita ser tratada como uma segunda opção, o que força Benedict a amadurecer ainda mais antes de finalmente conquistá-la.
O Futuro de Benedict e Sophie
A história de Benedict tem o potencial de ser um dos arcos mais emocionantes da série, justamente porque aborda questões de liberdade pessoal, identidade e amor verdadeiro. Para que isso aconteça de forma coesa, o salto temporal presente no livro deve ser interrompido na série. Ele não só faz sentido para o enredo, como também evita que a evolução de Benedict seja abrupta ou incoerente.
A quarta temporada de Bridgerton promete explorar todas essas camadas, com o romance entre Benedict e Sophie sendo o foco central. Com estreia prevista na Netflix para 2026, a expectativa é de que a série continue a elevar seus padrões e entregar mais um capítulo inesquecível na saga dos irmãos Bridgerton.
Fonte: Screen Rant
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