O Capitão América foi, sem dúvidas, um dos personagens mais importantes do Universo Cinematográfico Marvel (UCM). Talvez, o mais importante, ao lado do Homem de Ferro. Ele teve uma jornada e tanto dentro da franquia, e apesar de não ter tido tantas mudanças em comparação a Tony Stark e Thor, elas ocorreram, mesmo que de forma mais sutil.
Com isso em mente, confira abaixo quais foram essas mudanças do Capitão América dentro do UCM.
Um soldado corajoso e íntegro
Quando conhecemos Steve Rogers, que vivia na época da Segunda Guerra Mundial, ele queria se alistar no exército americano, mas por conta de seu físico e alguns problemas de saúde, não foi aceito. Assim, se submeteu ao experimento com o Soro do Super Soldado e se tornou o primeiro super-herói da história.
Como sabemos, o Capitão América, mesmo quando ainda era franzino, já mostrava ter qualidade nobres: era corajoso, tinha um enorme senso de moralidade e nunca aceitou nenhum tipo de injustiça. E continuou a mantê-las mesmo após se tornar o soldado perfeito, o que mostra como que ele era uma pessoa íntegra.
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E assim, Steve Rogers permaneceu por boa parte do andamento do UCM. Ainda assim, ele ainda passou por pequenas mudanças no andamento da franquia.
Um homem fora do seu tempo
Por mais que o Capitão América tivesse tamanhas qualidades positivas, ele teve de enfrentar uma grande mudança em sua vida.
Afinal de contas, no final de seu primeiro filme, vimos que ele ficou congelado por 70 anos até ser acordado nos tempos modernos por Nick Fury antes do primeiro filme dos Vingadores. Assim, ele se sentiu, no decorrer da franquia, um homem fora do seu tempo.
Isso ficou evidente em Capitão América: O Soldado Invernal, em que Steve Rogers ainda tentava se ajustar com a sociedade contemporânea. Só que mesmo após até conseguir se acostumar, ele sempre viveu com essa sensação de que não pertencia, de fato, a essa época.
Um lado rebelde
Em seu terceiro filme solo, Capitão América: Guerra Civil, ocorreu uma mudança drástica no herói: um lado, digamos, rebelde.
Como sabemos, o longa lidou com a divisão dos Vingadores por conta dos Acordos de Sokovia e o herói foi o líder do time que era contra os acordos.
No filme, Steve deixou bem claro que não assinaria o acordo por não aceitar qualquer interferência governamental em suas ações e ainda queria acreditar em sua própria fé e intuição para agir.
Sem muita escolha, vimos o Capitão América se rebelar contra a iminente ratificação dos acordos, ao evitar a prisão de Bucky Barnes, seu grande amigo, que foi considerado culpado pela explosão que matou o pai do Pantera Negra (e sabemos que o responsável foi o vilão Zemo).
Foi algo bem surpreendente para quem sempre atuou ao lado do governo (afinal, ele já foi um agente da S.H.I.E.L.D. até descobrir que a Hydra estava infiltrada na agência). Ainda assim, isso mostrou que ele ainda queria acreditar em seus ideais que lhe fizeram se tornar um herói.
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Por conta disso, o Capitão América precisou buscar asilo em Wakanda e teve de conduzir missões em segredo para não ser pego, já que era considerado um fugitivo por conta dos acordos.
Um herói que faz de tudo pelo outros, custe o que custar
Em Vingadores: Guerra Infinita, vimos que o Capitão América, assim como os demais heróis, não foram páreos para impedir Thanos de estalar seus dedos e matar metade do universo como tanto queria.
Após ver tantos amigos partirem, principalmente Bucky Barnes e Sam Wilson, o Capitão América queria encontrar uma forma de reverter o que aconteceu. Até foi para o planeta em que Thanos foi aproveitar sua aposentadoria, mas não havia o que fazer.
No entanto, tudo mudou quando o Homem-Formiga deu a ideia na viagem no tempo para pegar as Joias do Infinito no passado e Tony Stark criou a tecnologia necessária para isso. E justo e íntegro como sempre, especialmente agora que não precisaria mais se esconder, embarcou nessa jornada para resgatar quem foi morto por Thanos.
Tanto que por conta dessa determinação, disse uma de suas frases mais famosas em Vingadores: Ultimato: “custe o que custar”, o que mostra que estava até mesmo disposto a pagar com a vida para trazer os mortos de volta.
No final das contas, vimos o Capitão América enfrentando Thanos por um momento, mesmo sabendo que não tinha chances de derrotá-lo. Ainda durante a grande batalha do filme, vimos suas nobres qualidades o transformarem em alguém digno de erguer o Mjolnir, o famoso martelo do Thor, algo que o Deus do Trovão já disse saber.
Sem se esquecer do passado, ainda vimos Steve Rogers usando a tecnologia de viagem no tempo para voltar aos anos 40 para ficar ao lado de sua querida Peggy Carter, decretando seu fim dentro do UCM.
Essa foi uma jornada e tanto para o herói dentro da franquia. E como você notou, as mudanças do Capitão América não foram lá tão grandes e drásticas, mas aconteceram.
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