A confirmação de Steve Rogers em Vingadores: Doutor Destino caiu como uma bomba entre os fãs. O personagem, que teve um desfecho aparentemente definitivo em sua última aparição em Vingadores: Ultimato, agora volta ao centro das discussões — e não por acaso. A grande pergunta que domina a internet é: como ele vai se encaixar nessa história?
A resposta pode estar muito além de um simples cameo nostálgico. Tudo indica que o filme pode usar Steve Rogers como uma peça-chave para conectar passado, presente e futuro do multiverso.
Relembrando sua última aparição

No final de Vingadores: Ultimato, Steve Rogers acabou partindo em uma viagem temporal com a missão de devolver as Jóias do Infinito ao seu ponto original da história. Teoricamente restaurando a linha temporal à normalidade. Eles não sabiam na época, mas isso era impossível, e provavelmente boa parte dessas ramificações temporais criadas pelos Vingadores foram podadas posteriormente pela AVT, como foi o caso da ramificação temporal de Loki, vista na primeira temporada da sua série.
Porém, de alguma forma Steve aparentemente não presenciou as atividades da AVT, ou de alguma forma foi capaz de evitá-la. Pois além de devolver as Jóias do Infinito, ele próprio decidiu ficar no passado, onde ele se reencontraria com Peggy Carter e começaria uma vida junto dela, se aposentando da vida de herói. Ele conseguiu viver essa vida até a velhice, quando ele, de fato, voltou à sua linha temporal normal.
Ao retornar, Steve entregou uma nova versão do seu escudo a Sam Wilson, dando a sua benção para que o antigo Falcão seja o seu sucessor. Porém, sabemos que demoraria um tempo até que Sam abraçasse o novo manto e se tornar o novo Capitão América. Quanto a Steve, ele nunca mais foi visto, ficando no ar se ele morreu de velhice ou apenas deixou os holofotes para viver o resto da sua vida em paz.
Por muito tempo ficou no ar se Steve realmente viveu em uma ramificação temporal ou se, de alguma forma, ele foi capaz de retornar no tempo sem criar ramificações e viver no universo do MCU mesmo. Apesar de isso parecer impossível de acordo com as regras estabelecidas pela própria franquia. Vingadores: Doutor Destino pode finalmente nos dar uma resposta.
Mas enquanto isso não acontece, eis a nossa teoria.
Uma realidade alternativa criada pela viagem no tempo

Uma das teorias mais fortes aponta que Steve Rogers esteja vivendo em uma realidade alternativa, criada a partir da decisão de permanecer no passado após sua missão temporal. Nesse universo, ele teria continuado atuando como Capitão América no pós-Segunda Guerra Mundial. Além de viver em paz ao lado de Peggy.
Isso abre espaço para algo extremamente interessante: a possibilidade de vermos uma formação dos Vingadores nas décadas de 50 ou 60, algo que dialoga diretamente com versões clássicas dos quadrinhos. Seria uma homenagem interessante às origens da Marvel, ao mesmo tempo em que expande o multiverso de forma orgânica.
Doutor Destino como a ameaça que atravessa realidades
Com Doutor Destino ameaçando todo o multiverso, não seria surpresa se essa força destrutiva acabasse alcançando também a realidade onde Steve vive. Nesse cenário, o herói seria forçado a voltar à ação, não apenas para defender seu mundo, mas para enfrentar uma ameaça que coloca todas as realidades em risco.
Esse movimento permitiria o reencontro de Steve Rogers com seus antigos aliados do universo principal. E é justamente nesse ponto que a carga emocional da história pode atingir outro nível.
O reencontro com Sam Wilson e o peso do legado
Imagine a cena: Steve Rogers reencontra os Vingadores e se depara com Sam Wilson usando o escudo do Capitão América. Mais do que surpresa, esse momento representaria algo muito maior — a confirmação de que seu legado está seguro.
Essa interação pode finalmente estabelecer, de forma clara e definitiva, a passagem oficial do manto, agora com Steve plenamente consciente de tudo o que Sam ainda vai realizar. Não seria apenas um gesto simbólico, mas o fechamento perfeito de um arco que começou anos atrás.

Dito isso, uma vez que os eventos de Vingadores; Guerras Secretas acabassem, Steve retomaria sua vida e, anos depois, ele voltaria no tempo novamente para entregar o escudo ao Sam. Ou seja, o Steve mais velho que vemos no final de Vingadores: Ultimato já teria vivido os eventos de Vingadores: Doutor Destino e Vingadores: Guerras Secretas, e confiou seu legado ao Sam, justamente, pois viu os seus feitos no futuro.
O impacto de Guerras Secretas no futuro do MCU
Tudo isso acontece em um momento delicado do universo cinematográfico. Já está claro que, após Guerras Secretas, o MCU passará por um semi-reboot. O universo deve ser restaurado com mudanças importantes, incorporando elementos de outras realidades.
Isso inclui personagens e grupos que antes não existiam oficialmente no universo principal, como mutantes e o Quarteto Fantástico. Esse novo status quo muda completamente as regras do jogo — inclusive para Steve Rogers.
O universo de Steve pode permanecer separado?
Uma possibilidade intrigante é que a realidade onde Steve vive permaneça separada, mesmo após Guerras Secretas. Isso tornaria válida a ideia de ele viajar entre universos para entregar o escudo a Sam, tanto antes quanto depois do grande evento.
Esse caminho mantém a coerência da linha do tempo já apresentada e reforça o caráter quase mítico de Steve Rogers: alguém que existe entre eras, realidades e versões da história.
E se ele sempre esteve ali?
Por outro lado, há uma opção ainda mais ousada. O universo de Steve pode ser incorporado ao novo MCU pós-Guerras Secretas. Nesse caso, a narrativa poderia estabelecer que ele nunca precisou viajar entre realidades — ele simplesmente sempre esteve ali.
Com isso, as duas versões da história seriam verdadeiras ao mesmo tempo, dependendo do ponto de vista. Antes do semi-reboot, Steve teria viajado entre linhas temporais para passar seu legado ao Sam. No pós-reboot, essa viagem não aconteceu, e ele simplesmente sempre esteve ali, esperando o momento certo para fazer isso. Uma solução complexa, mas muito alinhada com a lógica do multiverso.
Um detalhe que poucos estão percebendo
Se essa segunda opção se concretizar, surge um detalhe que pode passar despercebido à primeira vista: a possibilidade de vermos o filho de Steve Rogers já adulto no futuro.
Esse elemento adicionaria uma nova camada emocional e abriria portas para histórias completamente inéditas dentro do MCU. Será que teremos o filho do Steve Rogers como Capitão América ou algum outro herói? Só o tempo dirá.



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