Casal dos Estados Unidos move ação judicial contra Pokémon Go

Igor Miranda

Casal dos Estados Unidos move ação judicial contra Pokémon Go

Não é novidade alguma que Pokémon Go se tornou uma verdadeira febre mundial. Mas o jogo de realidade aumentada também já ganhou vários desafetos ao redor do mundo, em especial pessoas que moram próximos a ginásios e pokéstops. E um casal americano, incomodado com este problema, resolveu ir adiante e está processando a Nintendo.

Scott e Jayme Dodich são os responsáveis pelo processo. O casal mora na cidade de Detroit, nos Estados Unidos, próximo do Whaby Park, local que possui um ginásio e sete pokéstops. Eles alegam que perderam boa parte de sua privacidade e que se sentem ameaçados pelos jogadores: “Quando nós pedimos que esses visitantes indesejáveis vão embora, nós somos ameaçados, eles não nos escutam e vão embora quando querem”, afirma o casal no processo.

Com o processo, o casal espera que Pokémon Go pare de designar ginásios e pokéstops sem pedir a devida permissão para as propriedades ao redor. Além disso, os Dodich ainda querem uma parte dos lucros gerados pelo game, que já beiram na casa dos US$ 30 milhões.

Caso já é recorrente

Não é apenas o casal Dodich que está reclamando da invasão de jogadores de Pokémon Go. Diversos outros locais ao redor do mundo também tem enfrentado o mesmo problema. A Niantic, produtora do game, já está ciente disso e está começando a remover alguns dos pokéstops e ginásios considerados “problemáticos”.

O caso mais inusitado aconteceu no Museu do Holocausto, em Washington. Um jogador acabou encontrando um Koffing dentro do local. Para quem não sabe, o pokémon é conhecido por emitir gases tóxicos. E o museu homenageia as vítimas do holocausto, sendo que muitas delas foram mortas em câmaras de gás nos campos de concentração da segunda guerra mundial.

Texto por Augusto Ikeda
Edição por Igor Miranda

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