por Cheyna Corrêa
Antes de estrear em Round 6 temporadas 2 e 3, Park Sung-hoon acumulou seis anos de experiência no teatro sul-coreano, participando de mais de 15 produções. Essa vivência nos palcos moldou sua disciplina e versatilidade, atributos fundamentais para encarnar Hyun-ju em um dos jogos mais cruéis já criados.
Formação no teatro
No ambiente teatral, Park desenvolveu rigor na preparação de texto, domínio corporal e resistência física. Aprendeu a criar personagens do zero e a sustentar cenas intensas sem cortes, ferramenta essencial para transmitir as emoções extremas vividas pelos competidores de Round 6.
O papel de Hyun-ju
Ao aceitar interpretar uma personagem transgênero, Park estudou seus traços de liderança e empatia. Hyun-ju se destaca pela coragem em proteger aliados e pela sensibilidade ao lidar com o medo, características que Park elevou graças ao treinamento dramático.
Preparação e autenticidade
Para dar autenticidade ao papel, o ator buscou contato direto com pessoas da comunidade trans e frequentou ambientes que representassem a vivência real. Além disso, manteve diálogo constante com o diretor Hwang Dong-hyuk, alinhando visão artística e evitando clichês.
Conexão com Park Hae-soo
No teatro, Park Sung-hoon já dividira o palco com Park Hae-soo (Cho Sang-woo, jogador 218). Essa parceria pré-Round 6 fortaleceu o entrosamento nas cenas e reforçou o senso de destino que une seus personagens na competição.
A trajetória de Park Sung-hoon demonstra que a solidez teatral pode ser o diferencial para enfrentar a crueldade do universo de Round 6, unindo técnica, pesquisa e paixão pela arte dramática.
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