O ator Chris Pine, conhecido por papéis icônicos como Capitão Kirk em Star Trek e o herói de Dungeons and Dragons, revelou recentemente o impacto das duras críticas ao seu mais recente projeto, Poolman. Em uma entrevista ao podcast Wild Card with Rachel Martin, Pine compartilhou as lições valiosas que aprendeu com essa experiência.
Poolman, escrito e dirigido por Pine em parceria com Ian Gotler, é um projeto pessoal no qual ele investiu profundamente. No entanto, o filme foi duramente criticado após sua estreia no Festival de Toronto, algo que Pine descreveu como “devastador”. Apesar das críticas, ele enfatiza que o processo de criação do filme foi gratificante e autêntico. “Eu tive alegria. Eu experimentei alegria. Isso ainda me dá alegria. Isso é suficiente. Não há perfeição. Isso é perfeito,” refletiu Pine.
Durante a conversa, Pine relembrou um sonho recorrente da infância, inspirado por histórias contadas por sua mãe sobre uma família de ratos que vivia em uma árvore de sicômoro em seu quintal. “Eu me lembro de entrar e tomar chá com o elfo,” contou ele, destacando como essas memórias influenciaram sua imaginação.
Outro ponto abordado foi a ansiedade, um desafio constante na vida de Pine. “Eu era uma criança muito ansiosa e um jovem bastante ansioso e ainda sou, mas luto com esse demônio há tempo suficiente para que eu ache que estamos em um impasse,” explicou ele, ao discutir seus sonhos de ansiedade.
Ao ser questionado sobre um objetivo que ele se alegra por ter abandonado, Pine mencionou a busca pela perfeição. “Meu filme foi absolutamente dizimado quando estreou em Toronto. Não li nenhuma das críticas, graças a Deus. Mas ouvi o suficiente para saber que as pessoas realmente não gostaram,” disse ele. No entanto, essa experiência reforçou a importância de encontrar alegria no processo criativo, independentemente da recepção.
Pine também falou sobre a sensação de predestinação que envolveu o projeto Poolman. “Eu chamo de bola de neve. Uma bola de neve começa a crescer e, em certo ponto, está tão grande que você não pode fazer nada além de deixar rolar colina abaixo,” comparou ele, descrevendo o desenvolvimento do filme.
Para Pine, o processo de fazer Poolman foi uma oportunidade de seguir seus instintos e emoções, algo que ele considera essencial para a autenticidade artística. “Foi o mais harmonioso nesse aspecto,” concluiu ele, destacando a importância de seguir o que seu coração e mente queriam expressar.
O filme Poolman pode não ter sido um sucesso de crítica, mas para Chris Pine, representou uma jornada de autodescoberta e satisfação pessoal, mostrando que a verdadeira medida do sucesso pode estar na alegria e autenticidade encontradas ao longo do caminho.
Fonte: NPR
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