Após o sucesso modesto de Coração de Lutador, mais um filme ambientado no universo das lutas chega aos cinemas sem conquistar o público. Christy, novo drama estrelado por Sydney Sweeney, estreou nos Estados Unidos com resultados decepcionantes nas bilheterias. Com um orçamento estimado entre US$30 e 40 milhões, o filme arrecadou apenas US$1,3 milhão no fim de semana de estreia.
A atriz, que também produziu o longa, reagiu às críticas e ao desempenho fraco do filme, defendendo a importância emocional e social da obra. Em uma publicação nas redes sociais, Sweeney afirmou:
Essa experiência foi uma das maiores honras da minha vida. Esse filme representa sobrevivência, coragem e esperança. Se Christy deu a pelo menos uma mulher a coragem de dar o primeiro passo em direção à segurança, então teremos conseguido. Nem sempre fazemos arte para números — fazemos arte para causar impacto.
A história de “Christy”
Dirigido por David Michôd, conhecido por Reino Animal e O Rei, o filme acompanha a trajetória real da boxeadora Christy Martin, que fez história na década de 1990 ao se tornar uma das primeiras mulheres a alcançar fama no boxe profissional. O enredo mostra desde sua ascensão aos ringues até o episódio trágico em 2010, quando foi brutalmente atacada pelo marido, James Martin, de quem conseguiu escapar com vida.
O elenco conta ainda com Ben Foster (A Qualquer Custo), Merritt Wever (Ruptura) e Katy O’Brian (Love Lies Bleeding). Apesar das boas atuações e do tema impactante, o público parece não ter se conectado com o tom sombrio do longa, que equilibra drama esportivo com retratos de violência doméstica.
Christy Martin: uma lenda marcada pela superação
Na vida real, Christy Martin foi campeã mundial na categoria super meio-médio em 2009 e continuou a lutar até 2012. Sua história inspirou documentários e agora serve como base para o filme de Sweeney, que busca ressaltar a força feminina em um ambiente dominado por homens.
Christy estreou em 7 de novembro nos cinemas norte-americanos, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Seja o primeiro a comentar