O plano de Cipher vai muito além do controle da mídia ou da manipulação política dos Estados Unidos. O verdadeiro objetivo do vilão é criar uma supremacia super, uma nova civilização moldada pela Vought, onde apenas os supers mais poderosos governam.
Na mente de Cipher, os heróis fracos — e, principalmente, os humanos — são descartáveis. O seu sonho é erguer a chamada “Vought Land”, um império divino comandado por deuses feitos em laboratório.
Uma nova era de deuses e monstros
A ideia não é nova. Na quarta temporada de ‘The Boys’, o Capitão Pátria já havia mostrado o início dessa ideologia: o “nós contra eles”. Cipher, no entanto, vai muito além. Ele não quer apenas o domínio — quer a divinização dos supers, um sistema onde seres humanos se tornam irrelevantes.
A Vought e a Universidade Godolkin foram fundadas sob pilares sombrios, enraizados em ideologias supremacistas que vinham desde o nascimento da corporação.
Mas Cipher elevou isso a outro nível: agora, a separação não é mais entre raças, religiões ou culturas — é uma divisão biológica entre os melhorados e os comuns.
O Projeto Odessa e o nascimento dos “deuses”
No centro desse plano está o Composto V e o Projeto Odessa.
Cipher quer aperfeiçoar os supers, eliminar os defeituosos e formar uma elite imortal, um verdadeiro panteão moderno.
O paralelo é inevitável: se na história da humanidade houve quem quisesse dominar o mundo pela “pureza” racial, Cipher agora busca dominá-lo pela pureza genética.
Marie Moreau: a peça final do tabuleiro
Nada disso, porém, é possível sem Marie Moreau. Os poderes dela vão muito além da manipulação de sangue — Marie pode reestruturar corpos, reviver mortos e alterar genes.
Para Cipher, ela é a chave biológica para criar sua legião de deuses.
Com Marie, ele poderia ressuscitar supers, aperfeiçoar poderes e até gerar novas mutações. Isso faz de Cipher um dos maiores vilões do universo de ‘The Boys’ — não pela força, mas pela ambição de brincar de Deus.
Diferente do Capitão Pátria, que reina pelo medo, Cipher planeja recriar o mundo à sua imagem, fundindo ciência, manipulação e ideologia em um único império.
E agora, com Marie em seu radar, o nascimento dos “novos deuses” pode estar mais próximo do que nunca.
Seja o primeiro a comentar