Os dois primeiros episódios da série animada Comando das Criaturas, disponível no streaming MAX, trazem diversas referências ao universo da DC, conectando a trama ao cenário mais amplo criado para o DCU (DC Universe).
A produção segue os planos revelados por James Gunn em entrevistas recentes, mas mantém o foco em sua própria narrativa, evitando uma dependência excessiva de participações especiais.
Ainda assim, o universo onde os integrantes da Força-Tarefa M operam está repleto de heróis e vilões conhecidos, algo que se reflete em diálogos estratégicos, programação de notícias fictícias e easter eggs que enriquecem o enredo.
Circe, Themyscira e Mulher-Maravilha
Logo no primeiro episódio, a série introduz Circe como a principal antagonista. A personagem, uma amazona exilada de Themyscira, é uma das mais conhecidas vilãs da Mulher-Maravilha nos quadrinhos. Sua aparição reforça que a DC planeja dar grande destaque à história de Diana no futuro do DCU.
O episódio também menciona os “Filhos de Themyscira“, que no novo contexto são descritos como “incels equivocados“, em contraste com a versão controversa dos quadrinhos, que tratava de filhos homens das Amazonas.
Outro detalhe interessante é que, no universo de Comando das Criaturas, Themyscira ainda não é amplamente reconhecida como real pela população. Isso sugere que a Mulher-Maravilha pode ter iniciado suas atividades heroicas recentemente, o que cria um equilíbrio entre ela, o Superman e o Batman.
Para os fãs ansiosos por mais detalhes sobre Themyscira, vale lembrar que a série Paraíso Perdido está em desenvolvimento e promete explorar a história dessa icônica ilha.
Superman e Metrópolis
Um dos easter eggs mais notáveis vem através do GBS (Galaxy Broadcasting System), um canal fictício apresentado na programação de notícias exibida no início de Comando das Criaturas. Nos quadrinhos, o GBS é conhecido por operar em Metrópolis, a cidade do Superman e do Planeta Diário.
Além disso, a ficha criminal de Circe revela que ela já foi presa em Metrópolis, sugerindo que um herói como Superman pode ter participado de sua captura. Esse detalhe abre possibilidades de futuras conexões entre Superman e Mulher-Maravilha no novo universo cinematográfico.
Peacemaker e O Esquadrão Suicida
A ligação de Comando das Criaturas com outros títulos do DCU também aparece nos diálogos de Amanda Waller (interpretada por Viola Davis), que menciona eventos de Peacemaker e O Esquadrão Suicida (2021). Waller explica ao personagem Rick Flag Sr. (Frank Grillo) que foi forçada a usar “monstros” em suas missões, já que o Congresso proibiu o uso de prisioneiros humanos.
Essa restrição, segundo a série, decorre da exposição das operações secretas de Waller por sua filha, Leota Adebayo, no final da primeira temporada de Peacemaker. Outro momento marcante é a menção à Operação Starfish, missão que culminou na morte de Rick Flag Jr. (interpretado por Joel Kinnaman) em O Esquadrão Suicida.
Embora esses eventos sejam agora parte do novo DCU, há espaço para ajustes e reinterpretações. A segunda temporada de Peacemaker deve trazer mais clareza sobre o que permanece ou foi alterado no cânone da franquia.
Próximos episódios
Com episódios lançados todas as quintas-feiras até 9 de janeiro de 2025, Comando das Criaturas segue estabelecendo suas conexões e deixando pistas sobre o futuro do DCU. A série já se mostra uma peça importante no quebra-cabeça que James Gunn está montando para o universo compartilhado da DC.
Fique de olho para não perder os detalhes e referências que podem definir os rumos dos próximos projetos do DCU!
Fonte: Comic Book
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