O assunto agora é o terceiro episódio de Ms. Marvel. Nem inumana, nem mutante, nem Kree, nem prima do Thor, nada disso… na verdade, Kamala Khan é uma Djinn. Mas que negócio é esse?
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O que é uma Djinn? E quem são aqueles outros Djinns? Quem são os ClanDestinos? Sim, esse grupo bizarro existe nos quadrinhos. Continue a leitura para entender o que está rolando nesse terceiro episódio de Ms. Marvel!
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Para começar, o episódio inicia logo do ponto que o segundo parou, com o Kamram levando a Kamala para conhecer a família dele. E até que esse episódio foi direto ao ponto e já revelou tudo logo de cara.
A Kamala realmente teve uma origem completamente diferente da dos quadrinhos, aquela galera toda e a bisavó dela não eram nem mutantes, nem inumanos, na verdade eles vieram de uma outra dimensão.
Da dimensão “noor”, dimensão da luz. Isso não existe nos quadrinhos, ao menos não com esse nome. Até agora parece uma invenção do Universo Cinematográfico Marvel (UCM). Mas não tem como não seguir o ponto forte da casa e não criar teorias sobre essa dimensão.
Porque assim, existe um filme para ser lançado com o nome “The Marvels”, um filme unindo as três “Marvels” da Marvel: Carol Danvers, que é a Capitã Marvel, a Monica Rambeau, que apareceu em WandaVision e foi a primeira a ser chamada de Capitã Marvel nas HQs, e, claro, a própria Kamala Khan, que é a Ms. Marvel.
Existem algumas piadas na série procurando um codinome de super-herói, mas no final das contas o público sabe que ela vai ser a Ms. Marvel mesmo (afinal, é o título do seriado!!!).
Mas a Carol Danvers sofreu um acidente com um motor usando energia do Tesseract, que é a Joia do Espaço, ou seja, é algo que envolve o espaço-tempo, que pode criar portais e aberturais para outras dimensões, para outros lugares no espaço-tempo.
Então, esse acidente pode ter colocado a Carol em contato com a dimensão noor. Isso explicaria os poderes dela baseados em fótons de luz.
E a mesma coisa pode ter rolado com a Monica Rambeau quando ela tentou passar pelo hex da Wanda e ganhou poderes relacionados à luz também. Ela conseguia ver o espectro eletromagnético, se transformar em luz.
E agora tem a Kamala que tem parte dessa luz dessa dimensão dentro dela e pode criar construtos de luz. Essa é uma teoria que faz sentido e que liga essas três personagens, mas pode ser que não tenha nada a ver.
Depois dessa revelação do terceiro episódio de Ms. Marvel, ficou claro que não dá para ter ideia do que os caras querem fazer no UCM, já que eles ignoraram a origem inumana da Kamala e a transformaram em uma Djinn.
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Ms. Marvel: quem são os Djinns ou ClanDestinos?
“E o que é uma Djinn?”, você pode estar se perguntando. Então, um Djinn é tipo um gênio, como o gênio do Alladin, gênio da lâmpada. Eles são seres místicos megapoderosos e imortais, podem fazer qualquer coisa praticamente. Às vezes, são retratados como se fossem demônios.
Porém, a mãe do Kamram fala que na dimensão deles eles são chamados de ClanDestinos – e eles são um grupo que realmente existe nas HQs.
Eles são filhos da Elalyth, que é uma Djinn de verdade, com o Adam Destine, que é um humano que se apaixonou pela ela e ela até o transformou em imortal para eles ficarem juntos.
Portanto, na verdade os filhos deles, que são os ClanDestinos, são metade Djinn metade humanos. Eles não são 100% seres místicos, se não eles seriam muito mais poderosos. Eles são mestiços.
Não dá para saber se a série vai seguir essa mesma história, a mesma linha narrativa, mas o que está parecendo é que esse negócio de ter uma dimensão mística onde vivem seres sobrenaturais de um folclore cultural, de uma mitologia, é a exata mesma coisa que rolou em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis.
No filme, apresentaram TaLo, que era uma dimensão mística com todas as criaturas do folclore chinês. Então é como se estivessem repetindo essa fórmula.
O fato é que a Marvel parou de tratar tudo como ficção científica e está realmente explorando mais questões mágicas e sobrenaturais nessa fase atual.
Agora, o mistério que fica é sobre a avó da Kamala que está pedindo uma visita dela. Porque, em teoria, praticamente toda a família da Kamala por parte de mãe tem superpoderes na dimensão noor.
A explicação que o episódio trouxe foi essa, eles todos têm poderes na dimensão deles, mas fora dela também conseguem manifestar esses poderes se usarem o bracelete.
É de se esperar que a avó da Kamala, que é filha da Aisha (que veio da outra dimensão) tenha poderes também. Talvez até a mãe da Kamala tenha poderes, por isso a avó mandou as duas a visitarem.
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Dá para teorizar sobre o que as três vão fazer juntas, mas é possível que elas tentem abrir um portal ou alguma coisa para salvar a Aisha, salvar a bisavó da Kamala de algum jeito.
De toda forma, provavelmente vão explicar mais mistérios no próximo episódio, tem muita coisa para entender ainda sobre essa dimensão noor, sobre os braceletes que já indicaram que existem dois, não apenas um só.
Aliás, o próprio bracelete que a Kamala está usando parece ter sido arrancado de um braço decepado de um Djinn de verdade, parecia ser de um Djinn puro porque o braço era azul e geralmente eles são azuis. O próprio Djinn do desenho e do filme do Aladdin é azul.
Mas, enfim, esse episódio foi interessante, bem melhor que o anterior. Principalmente por conta dos mistérios, mas também está legal o desenvolvimento dos personagens, todos têm uma história rolando.
O Bruno tem o lance da bolsa de estudos dele, o amor não correspondido, a Nakia tem toda a luta dela pelas mulheres, ela conseguindo ter uma representação maior na mesquita.
O irmão da Kamala tem um casamento. Além da trama envolvendo os pais da Kamala, os dois têm uma personalidade tão bem definida na série que fica muito natural, você realmente vê e acredita que aqueles são pais de verdade.
Sem falar no quanto os atores são carismáticos! Todos estão muito bem, mas é preciso fazer um destaque para o ator que interpreta o pai da Kamala. O cara é gente boa, não tem como não gostar dele.
É legal também ver que todos os episódios estão desenvolvendo muito bem partes diferentes da cultura paquistanesa e nisso a série está mandando bem mesmo.
O casamento foi bem feito, as danças típicas. Se você falar que não gostou e não se divertiu com a cena da dancinha, mentiu. Foi bom demais. O único problema ainda está sendo a ação, está muito fraquinha. É como se estivesse vendo uma série da CW quando os ClanDestinos atacaram o casamento.
Primeiro, porque a coreografia de ação foi meio besta. O cara saindo na porrada com um cinto, a Kamala se escondendo embaixo de mesa, passou a vibe do menino do Esqueceram de Mim contra os bandidos.
Mas a pior parte é que se você analisar o roteiro da série, a história desse episódio mesmo, esse ataque não faz o menor sentido.
Por exemplo, primeiro os ClanDestinos levam a Kamala tranquilamente para a casa deles, e lá eles são super de boa, estão sendo retratados de forma humana, rindo no celular, brincando, sendo gentis, zuando o Kamram por ter paixonite na garota, eles são gente, pessoas normais ali.
Eis que, do nada, eles viram robôs no final do episódio e dizem que vão fazer uma chacina e matar todo mundo no casamento para obrigar a Kamala a abrir um portal, ou sei lá o que. Como????
Se vocês queriam obrigar a Kamala esse tempo todo, porque não obrigaram quando ela estava na casa de vocês? E outra, a Kamala disse que era perigoso, mas ela estava inclinada a fazer, ela já ia fazer o negócio para eles, ela é uma criança praticamente.
Só a mãe do Kamram jogar um papinho na Kamala, engana ela que não tem problema nenhum, e ela ia acreditar. Tem tantas formas de resolver isso de um jeito fácil, pra quê sair do nada no meio de um casamento cheio de gente e só chamar atenção e ser preso?
Não precisava se expor para tanta gente assim. Sem falar que não faz sentido eles parecerem pessoas normais e depois virarem robôs serial killers – do nada!
Se eles são robôs serial killers, por que não pegaram reféns para convencer a Kamala? Por que ficaram correndo atrás dela igual os trapalhões até serem presos? Enfim, está tudo errado ali…
Claro que é uma série infanto-juvenil, então é preciso relevar, mas aquele momento ficou desconexo. Não estava dando para levar a série a sério naquela hora. Não teve lógica nenhuma o que aconteceu.
E isso foi triste porque o episódio estava indo tão bem, tinha tudo para ser o melhor episódio até agora. A série está divertida, tem coisas boas, interessantes, personagens carismáticos, mas ainda está difícil de levar a sério os acontecimentos, e isso desconecta um pouco.
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