James Gunn está iniciando seu comando à frente do novo DCU e os prognósticos são muito bons.
Superman foi um sucesso de público e crítica e o ousado plano de 10 anos que o diretor tem para a franquia ainda guarda algumas surpresas que, confirmadas, podem indicar que a “Distinta Concorrência” finalmente superou a fórmula da Marvel para filmes de super-heróis.
Tanto Superman quanto a segunda temporada da série do Pacificador trouxeram um sopro de ar fresco, mas Gunn não vai parar por aí.
Um dos destaques dessa primeira fase – intitulada Deuses e Monstros – é o terceiro lançamento no cinema: um filme sobre um improvável vilão do Batman, o Cara-de-Barro.
Trata-se, essencialmente, de um filme de terror, basicamente um body horror, que vai mostrar como o personagem se tornou quem é.
Isso é uma quebra total de paradigma, visto que até esse momento, a DC tentava seguir mais ou menos como a Marvel tem feito desde seu início, com pouca variação de gênero cinematográfico e um certo tom de humor junto com a ação, ainda que a atmosfera do antigo DCEU tenha sido sempre mais séria.
A fórmula Marvel
Desde 2008, com o primeiro filme do Homem de Ferro, a chamada “fórmula Marvel” foi estabelecida. O universo dos heróis da editora é mostrado sempre de forma épica e grandiosa, com grandes eventos e crossovers acontecendo nos filmes dos Vingadores, e uma boa dose de humor, por vezes até exagerada, como nos dois últimos longas do Thor, por exemplo.
Com o tempo, essa fórmula se esvaziou um pouco e o MCU até começou a tentar variar um pouco mais, mas sem arriscar tanto como a DC.
Sam Raimi foi chamado para o lugar de Scott Derrickson em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e isso certamente deu um toque de terror ao filme, mas não de forma total, como promete ser Cara-de-Barro.
Outro exemplo é Thunderbolts*, que traz um tom mais obscuro para a fórmula clássica da equipe de heróis, mas foi lançado em um período de popularidade já mais baixa, o que faz com que a produção acabe passando batida pelo radar. Há tentativas mais recentes de variar, mas ainda de forma tímida.
Se Cara-de-Barro e outros futuros lançamentos DCU realmente romperem a fórmula e obtiverem sucesso, como Superman, isso pode significar o fim de uma era para os filmes de super-heróis.
E James Gunn, como CEO da DC Studios ao lado de Peter Safran, seria o maior responsável por isso.





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