Com a Nintendo avançando pra plataforma “mobile”, eu acho que jogos pra celular podem se tornar tão interessantes e inovadores quanto os dos consoles. Se os outros desenvolvedores se empenharem, teremos jogos muito divertidos e emocionantes.
Pokemon Go é um próximo título pra iPhone, iPad e dispositivos Android. Este título está sendo publicado pela The Pokémon Company e é exclusivo da linha “mobile” que a Nintendo começará a lançar este mês através de jogos sociais. Pokemon Go parece com a maioria dos jogos de Pokémon, com mecânicas semelhantes e um monte dos mesmos Pokémons que amamos. Como sempre, se você quiser o um tipo certo de Pokémon, você terá que ir pra seus respectivos ambientes, a praia pra água, montanhas pra pedra e dentro de vulcões ativos pra fogo. Teremos, é claro, novos Pokémons pra PokéAgenda. Além do mais, não seria Pokémon se não tivesse Pokémons exclusivos pra certas localidades.
Miitomo é uma mistura de Miiverse – a rede social da empresa, que foi lançada com o Wii U – e Tomodachi Life – aqueles brinquedos estranhos do 3DS. Miitomo é um aplicativo de telefone gratuito que reúne seus amigos do Facebook e Twitter, além das suas notícias e feeds personalizados. O novo aplicativo permite que você gaste dinheiro real pra comprar itens no jogo. Até agora, parece ser a versão da Nintendo do Second Life, com o progresso feito simplesmente adicionando amigos, respondendo a perguntas e assim por diante. Esta rede social é o primeiro dos cinco aplicativos que a Nintendo planeja lançar no próximo ano, e os quatro seguintes serão jogos mais tradicionais que vão incluir alguns dos personagens famosos da empresa. Miitomo está disponível no Japão hoje pra iOS e Android e seu lançamento global será no final deste mês. Embora este seja um aplicativo de rede social, os jogos internos e operações são muito semelhantes aos jogos online regulares.
Como a Nintendo vai lançar mais aplicativos de jogos, outros desenvolvedores poderiam muito bem seguir a tendência. Já existem alguns jogos móveis memoráveis, que não só usam o formato móvel como vantagem, mas transmitem a mesma sensação de um jogo de console. el, por exemplo, é um belo jogo indie da Gree Inc. A jogabilidade é fácil com dificuldade crescente por fase, a animação é impressionante, apesar de ser tão simples, e o enredo é emocional o suficiente pra jogarmos novamente. Você toca na tela pra se mover através das fases e tenta recolher peças de guarda-chuva pra sobreviver, enquanto a história se desenrola pelos diversos planos de fundo. el pode não ser um jogo que leva horas pra zerar, mas eu acho que a sua meia hora vale a pena e representa o potencial de jogos pra celular. Um jogo mais longo, que se parece muito com um jogo de console, é Slender: Noire, da DarkFusion Games. Embora o jogo seja bastante bugado, a câmera e os botões de toque lembram os controles de PS e Xbox. A animação parece a habitual de jogos de terror violentos, cheia de cantos escuros e ruas com desconfianças vazias. A trama se desenvolve lentamente a cada área concluída e itens encontrados.
Se a EA ou a Ubisoft pensar de forma mais criativa e mergulhar todo o coração no gênero de jogos “mobile”, acho que teriam sucesso. Se a Telltale Games conseguiu, os desenvolvedores de grande nome também conseguem. Graças à Nintendo, é muito claro que os jogos móveis não precisam ser pequenos em criatividade ou gameplay em relação aos jogos de console.
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