O atual escritor das histórias de Conan nos quadrinhos da Marvel, Jason Aaron, se tornou um grande alvo de críticas por meio do Twitter, após apresentar uma nova personagem com o nome real de Pocahontas na revista Rei Conan #3. Não entendeu nada? Continue a leitura!
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A nova edição dos quadrinhos, feita em parceria com o artista Mahmud Asrar, apresenta uma personagem bem ao estilo mulher fatal que, inegavelmente, parece ser inspirada na cultura nativa americana e recebe o nome de Princesa Matoaka.
Acontece que esse é o verdadeiro nome de uma mulher histórica que existiu na vida real, recebeu o apelido de Pocahontas e até inspirou (muito brevemente) o famoso filme da Disney. Ela viveu entre 1596 e 1617.
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Para além das críticas com a nomenclatura da mulher do povo Powhatan, os leitores também estão condenando a aparência sensual da personagem.
O próprio filme da Disney já não é bem visto pelo grande público, visto que a história real da jovem é pra lá de sombria: ela tinha apenas 12 anos de idade quando conheceu o capitão John Smith.
Pouco depois, a história relata que ela chegou a ser mantida em cativeiro e constantemente estuprada. Ainda piora: mais tarde ela se casou e se mudou pra Inglaterra – onde era exibida como “exemplo de indígena que se converteu ao cristianismo”. A jovem morreu aos 20 anos.
Por essas e por outras, a “homenagem” não foi bem recebida pelos fãs das HQs de Conan, o Bárbaro e muito menos por descendentes dos nativos americanos.
Desta forma, os internautas questionam o escritor: “Isso é certo? Como? Ela era uma PEQUENA CRIANÇA!”, bem como apontam uma violência contra as mulheres e a comunidade indígena, além de ressaltar a sexualização de menores.
Dentre os adjetivos usados na internet, muita gente descreveu a situação como “repugnante”, “revoltante”, “uma vergonha”, “violento”, “doentio”, “insensível”, “ofensivo” e “de extremo mau gosto”.
Após também ser criticado por se manter em silêncio, Jason Aaron decidiu se posicionar e pediu desculpas.
“Nunca foi a intenção de que essa nova personagem fosse inspirada em alguém da vida real. Eu deveria ter estudado melhor e entendido que o nome era inapropriado. Entendo a ofensa e peço desculpas. O pagamento que recebi pelo trabalho já foi revertido para uma Ong da causa indígena. A personagem será modificada nos próximos capítulos e em edições digitais da revista”, ele disse.
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Sobre Conan, o Bárbaro
Conan, o Bárbaro, é um herói dos quadrinhos muito antigo, nascido nos anos 30, ainda nas revistas Pulp.
Criado por Robert E. Howard, ele foi publicado em livros, HQs, games e filmes, sendo lembrado pelas produções dos anos 80, onde foi vivido por Arnold Schwarzenegger, e um longa de 2011, onde foi interpretado por Jason Momoa.
As histórias de Conan se passam em uma época pseudo-histórica, chamada pelo autor de Era Hiboriana, situada entre a queda de Atlântida e o início das civilizações conhecidas.
Ele é um Cimério, povo baseado parcialmente nos Celtas históricos, sendo um dos guerreiros mais temidos e competentes em seu mundo. Ele atua como mercenário, guarda-costas e qualquer outro serviço similar.
O personagem é conhecido principalmente pelos filmes e pelos quadrinhos, onde recentemente passou a fazer parte do universo Marvel, que adquiriu seus direitos.
Ele também é presença constante em séries animadas e live-action, além de games e jogos de RPG, com a Era Hiboriana servindo como pano de fundo para várias histórias.
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