‘Consequências Paralelas’: Sci-fi brasileiro surpreende e conquista festivais internacionais

Cheyna Corrêa

O cinema nacional acaba de ganhar mais um destaque no cenário internacional com o longa “Consequências Paralelas”, dirigido por Gabriel França e CD Vallada. A produção mistura ficção científica e thriller psicológico, trazendo uma trama intensa que já conquistou público e crítica fora do Brasil.

Na história, uma mulher, seu parceiro e um amigo viajam para a antiga casa da família dela e descobrem que a mãe falecida deixou para trás uma máquina do tempo construída em uma velha poltrona. A partir daí, os personagens enfrentam dilemas extremos sobre sobrevivência, identidade e as consequências de brincar com o tempo.

O elenco traz Carol Macedo, Felipe Hintze, João Fenerich e participação especial de Camila Morgado, com produção da Great Films.

Aclamado no mundo todo

Depois de estrear no Boston Sci-Fi Film Festival, em fevereiro, “Consequências Paralelas” tem chamado atenção em diversos países. Neste mês, o longa foi selecionado para o Macabro: Festival Internacional de Cinema de Horror da Cidade do México, um dos maiores do gênero, e terá ainda uma sessão especial no Instituto Guimarães Rosa, a convite da Embaixada do Brasil.

Desde sua première, a recepção tem sido calorosa. “O engajamento do público tem sido incrível, tanto nas conversas após as sessões quanto nas redes sociais. Muitos até criam suas próprias teorias sobre a trama”, destacaram os diretores.

Reconhecimento e prêmios

A trajetória do filme já acumula conquistas importantes:

  • Melhor filme no Fantboi (Espanha)

  • Melhor longa latino-americano no Terror Córdoba (Argentina)

  • Prêmio Invenção Sci-Fi no Sci-Fi Floripa

  • Melhor filme, direção, roteiro, fotografia e crítica no Festcine Itaúna

Além disso, passou pelo Fantaspoa e, em setembro, chega ao Cinefantasy, em São Paulo.

O sucesso de “Consequências Paralelas” mostra como a ficção científica nacional pode competir de igual para igual com grandes produções estrangeiras, provando que o Brasil também sabe explorar narrativas ousadas e criativas no gênero.

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