Após anos de incerteza, O Contador 2 finalmente saiu do papel, mas sem a Warner Bros. no comando.
O diretor Gavin O’Connor revelou que ele e Ben Affleck conseguiram a liberação do estúdio para levar o projeto para a Amazon MGM, onde encontraram um ambiente mais favorável para a produção.
Anos de tentativas e obstáculos na Warner Bros.
Desde 2016, quando o primeiro filme foi lançado, a equipe criativa tentava viabilizar a sequência.
Em 2018, um acordo foi firmado para escrever o roteiro, mas mudanças internas na Warner Bros. dificultaram o andamento.
Enquanto isso, Affleck e Matt Damon fundaram a Artists Equity, sua própria produtora, o que adicionou novas variáveis à negociação.
O’Connor explicou que a instabilidade no estúdio afetou diretamente o projeto.
“Havia um pouco de troca de cadeiras na Warner Bros.”, disse o diretor.
“Fizemos o acordo para escrever o próximo filme em 2018, mas enfrentamos mudanças na liderança do estúdio e não conseguíamos avançar.”
A decisão de levar o filme para outro estúdio
Diante da falta de progresso, Affleck e O’Connor decidiram conversar diretamente com a Warner Bros. e pedir a liberação do projeto.
Com o aval da Warner, a equipe foi direto para a Amazon MGM, onde encontrou um ambiente mais receptivo.
“Muitas pessoas que conhecíamos do primeiro filme estavam lá, então tínhamos amigos na casa”, explicou O’Connor.
A Artists Equity financiou a produção, permitindo total controle criativo sobre o projeto.
O diretor comparou a experiência a “fazer um filme independente de US$ 1 milhão”, enfatizando a liberdade na criação.
Mudança para a Amazon pode fortalecer a franquia
A recepção inicial ao filme foi positiva. O Contador 2 foi bem avaliado em testes de público, o que pode abrir caminho para novas sequências.
O’Connor já manifestou interesse em transformar a história de Christian Wolff em uma trilogia, algo que agora parece mais possível com a mudança para a Amazon MGM.
Com essa transição, a franquia ganha uma nova perspectiva, enquanto a Amazon busca fortalecer sua presença no cinema.
Caso o longa repita ou supere os US$ 155 milhões de bilheteria do primeiro filme, será um grande acerto para o estúdio.
FONTE: ScreenRant
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