Coringa: 5 coisas boas que Arthur Fleck fez – e 5 terríveis

Augusto Ikeda

Coringa: 5 coisas boas que Arthur Fleck fez – e 5 terríveis

Coringa já fez sua estreia nos cinemas e a atuação de Joaquin Phoenix na pele de Arthur Fleck já está sendo muito elogiada e até mesmo cotada para o Oscar. No filme, seu personagem fez coisas terríveis, mas antes de abraçar a sua outra identidade, vimos que ele também foi capaz de fazer coisas boas.

Com isso em mente, confira abaixo cinco coisas boas que Arthur Fleck fez em Coringa e outras cinco que foram terríveis.

ATENÇÃO: spoilers de Coringa abaixo

5 coisas boas que Arthur fez

5) Brincou com aquele menino no ônibus

Ainda nos momentos iniciais do filme, Arthur estava dentro de um ônibus quando viu um menino sentado no banco da frente. E logo começou a brincar com ele, ao fazer algumas caretas, que tiraram um sorriso e algumas gargalhadas da boca do garoto.

No entanto, Arthur logo foi interrompido pela mãe dele e começou a rir. Foi aqui que descobrimos que sua risada era fruto de um problema mental. De qualquer forma, essa foi uma das cenas mais agradáveis do personagem durante todo o filme.

4) Gostava do emprego de palhaço

Outro momento bem agradável de Arthur Fleck em Coringa foi quando ele distraiu diversas crianças que estavam na ala pediátrica de um hospital. Ele realmente parecia gostar e se divertir com aquilo, até ele deixar sua arma cair do bolso.

Quando estava prestes a ser demitido por seu chefe, Arthur implorou e disse que realmente gostava de trabalhar como palhaço, mas não adiantou. Pelo menos, serviu para mostrar que ele tinha um lado bom antes de surtar de vez.

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3) Cuidava de sua mãe

Arthur mostrou ser bastante carinhoso e cuidadoso com sua mãe, que no fundo, também era sua única amiga e companheira. Os dois viviam sozinhos em um apartamento e Penny Fleck dependia bastante da ajuda do filho, já que era frágil e aparentava ter problemas de saúde.

Arthur também ficou ao lado da mãe após ela sofrer um infarto. No entanto, sabemos que tudo mudou quando o protagonista descobriu a verdade sobre seu parentesco, o que já abordaremos daqui a pouco.

2) Teve bom “relacionamento” com Sophie

No decorrer de Coringa, vimos que Arthur conseguiu engatar o que parecia ser um namoro com Sophie Dumond (Zazie Beetz), uma mãe solteira que vivia em um apartamento próximo ao dele. Ela mostrou ser uma boa pessoa para ele, aceitou seu convite para ver um dos seus shows de stand-up comedy e ainda ficou ao seu lado após Penny parar no hospital.

Infelizmente, no ato final do filme, descobrimos que tudo não passava de uma invenção da cabeça de Arthur. Ao menos, foi o suficiente para mostrar que ele seria um bom namorado, além de não ter feito nada com Sophie ao entrar em seu apartamento quando a verdade foi revelada.

1) Não matou Gary

Gary é aquele anão que trabalhava ao lado de Arthur. Na parte final do filme, ele e Randall foram visitar Arthur por conta da morte de Penny. 

Como sabemos, o protagonista tirou a vida de Randall, que foi um dos responsáveis por sua demissão, a sangue frio, o que assustou Gary. No entanto, Arthur o poupou ao afirmar que o anão foi a única pessoa boa para ele no ambiente de trabalho, o que mostra que o protagonista só queria descontar suas frustrações em quem lhe fez mal.

Infelizmente, esse foi o seu último ato “bom” dentro do filme.

5 coisas terríveis que Arthur fez

5) Ter levado a arma para o hospital

Sim, ninguém pagou com a vida neste caso e nada de mais aconteceu, mas vale a citação

Onde que Arthur estava com a cabeça ao levar uma arma de fogo para dentro da ala pediátrica de um hospital? Sim, sabemos que ele não ia fazer mal para ninguém, já que ainda não havia surtado de vez e parecia gostar de crianças, mas foi uma tremenda irresponsabilidade. Se a arma tivesse disparado, teria sido muito pior.

Sim, Randall contribuiu bastante ao mentir, mas essa atitude de Arthur lhe custou o emprego e poderia ter terminado em tragédia.

4) Matou a própria mãe que estava hospitalizada

Sim, Arthur Fleck mostrou ter muito cuidado com sua mãe durante Coringa. Mas como dissemos anteriormente, tudo mudou quando ele descobriu que Penny o adotou e não fez nada para impedir os abusos que ele sofreu por parte de um ex-namorado dela, o que explicava seus problemas mentais.

O protagonista não conseguiu digerir a verdade e não quis nem saber: tirou a vida da própria mãe de uma forma até cruel, já que ela estava fragilizada e sem chance de se defender.

3) Matou Murray Franklin ao vivo

Uma das pessoas que fizeram Arthur surtar de vez foi Murray Franklin. Afinal, ele divulgou um vídeo em que ridicularizou o protagonista e tudo levava a crer que faria o mesmo após convidá-lo para participar do seu programa.

Sim, concordamos que ele foi uma das pessoas que fizeram mal a Arthur, mas ele não merecia uma morte tão terrível e cruel como essa, pois assim como Penny, não teve chance alguma de se defender.

2) Causou um verdadeiro caos em Gotham e gostou disso

Arthur foi o responsável por matar os três empregados de Thomas Wayne que o espancaram no metrô e como consequência, isso gerou uma onda de protestos por Gotham.

Mas como notamos na parte final do filme, esses protestos evoluíram para um verdadeiro caos por toda a cidade, em que as pessoas começaram a saquear lojas, depredaram o patrimônio público e particular, além de causar uma verdadeira onda de violência que vitimou duas pessoas importantes (e já falaremos mais sobre isso).

E Arthur adorou ter causado esse caos em Gotham, pois pela primeira vez na vida, as pessoas deram atenção para ele. Nessa hora, ele realmente pareceu o Coringa dos quadrinhos: só queria ver o circo pegar fogo.

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1) Indiretamente, deixou Bruce Wayne órfão

Para terminar, Coringa não deixou de retratar a famosa e triste cena em que Bruce Wayne ficou órfão, após ele testemunhar a morte de seus pais. Eles acabaram mortos justamente por um protestante com máscara de palhaço.

Como Arthur Fleck foi o responsável por desencadear essa onda de protestos (que se tornou um verdadeiro caos), podemos dizer que ele, indiretamente, deixou o pequeno Bruce órfão. E pensar que, por um tempo, o protagonista acreditou ser o irmão dele.

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