Coringa foi um dos principais lançamentos de 2019 e colecionou diversos elogios, mas também algumas polêmicas. Como acontece em outros filmes, a história possui algumas pontas soltas, mas se você queria respostas, elas podem ser encontradas em seu roteiro.
O diretor Todd Phillips, que também escreveu o roteiro de Coringa ao lado de Scott Silver, já o disponibilizou online para os fãs. Uma dúvida importante que pode ser tirada, por exemplo, é o destino final da personagem Sophie, bem como uma explicação para aquelas pilhas de lixo que tomaram conta de Gotham ,entre outras questões importantes.
Confira abaixo 5 revelações importantes que estão presentes no roteiro de Coringa.
5) Sem ligações com outros filmes da DC
Desde que o projeto foi anunciado oficialmente, sabíamos que Coringa era um filme completamente independente, sem ligação com o atual universo de filmes da DC ou qualquer outro longa que envolve personagens da editora.
E Todd Phillips e Scott Silver fizeram questão de reforçar esse ponto logo no início do roteiro: “essa história se passa em seu próprio universo. Ela não tem ligação com nenhum dos filmes da DC que foram lançados anteriormente”, de acordo com o trecho.
4) Greve dos lixeiros e problemas sociais
Se você tem um olhar bem apurado, deve ter percebido que a Gotham de Coringa parecia estar bem desleixada, porque pilhas de lixo tomaram conta das ruas da cidade. O filme não explicou o motivo disso, mas o roteiro, sim.
A razão é que a cidade vivia uma greve dos lixeiros que já durava seis semanas. Esse trecho com a explicação também reforça que os índices de crimes em Gotham estavam mais altos do que nunca e que existia uma clara divisão entre ricos e pobres.
“São tempos difíceis. Os índices de crime em Gotham bateram recordes. Uma greve de lixeiros afeta a cidade há seis semanas. E a divisão entre ricos e pobres é bem notável. Sonhos estão longe de serem realizados e se transformam em desilusões”, segundo o roteiro.
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3) Nada do nome do assassino dos pais do Batman
Esse item não chega a ser uma revelação, mas vale ser citado. Assim como nos quadrinhos, Coringa retratou a famosa morte dos pais do Batman em um beco, após a família sair de uma sessão no cinema. O nome do assassino não foi divulgado no filme e se você pensou que existia uma resposta no roteiro, também se enganou.
O protestante que matou Thomas e Martha Wayne é descrito apenas como “um marginal com uma máscara do Coringa”. Pelo visto, esse foi um detalhe considerado irrelevante para Todd Phillips e Scott Silver, que preferiram manter a identidade do assassino em anonimato.
2) Cenas deletadas com Sophie (e o que aconteceu com ela no final)
Sophie Dumond, a personagem de Zazie Beetz, foi um dos destaques de Coringa. Quando o público imaginava que ela e Arthur Fleck estavam namorando, descobrimos que tudo não passava de uma ilusão na cabeça do protagonista.
O filme não mostrou o destino final da personagem e muitos chegaram a imaginar se ela não foi morta por Arthur Fleck. Todd Phillips já havia dito anteriormente que ela sobreviveu e o roteiro confirma isso a partir de duas cenas que foram descartadas.
Na primeira, após matar Randall, Arthur pega o dinheiro na carteira do antigo colega de trabalho, escreve uma mensagem com a frase “por favor, assista!” e os deixa na porta de Sophie.
Já na segunda cena, a personagem vê Arthur matando Murray Franklin ao vivo na TV e dá um grito, assustada com o que aconteceu. Sophie chega a acordar sua filha, que estava dormindo. Essa seria, originalmente, a aparição final da personagem no filme.
De qualquer forma, é uma confirmação de que Sophie não foi morta por Arthur Fleck, como alguns chegaram a imaginar.
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1) Final ainda mais complicado
A cena final do filme virou motivo de discussões. Afinal, há quem diga que ela é a única cena real de Coringa e que o restante do longa se tratou de uma ilusão em sua mente.
Para piorar as coisas, nem mesmo o roteiro responde essa questão. Pelo contrário: gera ainda mais dúvidas por conta de alguns trechos.
“De alguma forma, é a mesma sala em que o Coringa imaginou sua mãe há 30 anos. A sala e a psiquiatra também se parecem com o escritório e a assistente social que apareceram na cena de abertura”, segundo um trecho.
Ou seja: o roteiro dá a entender que essa cena também pode ter sido um fruto da imaginação de Arthur Fleck. Desta forma, existe a possibilidade de todo o filme se tratar de uma ilusão na mente do seu protagonista.
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