Prime Video apresenta “Corrida dos Bichos” na CCXP: ação, humor e sátira social em um Brasil distópico

William Prado (Texto: Rodrigo de Sá Melo)

Prime Video apresenta “Corrida dos Bichos” na CCXP: ação, humor e sátira social em um Brasil distópico
Divulgação: Prime Video

O Palco Thunder da CCXP recebeu ontem, quinta-feira (4), o elenco de “Corrida dos Bichos”, novo filme nacional do Prime Video, que promete reinventar — de forma ousada e completamente inesperada — o tradicional Jogo do Bicho

A produção imagina um Brasil distópico onde a antiga contravenção se transforma em um espetáculo futurista: a Corrida dos Bichos, uma competição que redefine regras, poderes e alianças.

Logo na abertura, Matheus Abreu resumiu o espírito da obra com bom humor: “Agora o jogo dos bichos é a Corrida dos Bichos!”

A partir daí, o elenco mergulhou nos bastidores da criação desse universo repleto de ação, tecnologia e sátira social.

Rodrigo Santoro, que vive um dos personagens centrais, contou que se divertiu intensamente no processo:

Ele é muito vaidoso, adora um flash. Eu não precisei me quebrar todo nas cenas de ação, fiquei só curtindo o show. Ele é meio que o showrunner desse mundo e tem algumas contradições

Santoro reforçou que, apesar da estética futurista, o filme aborda temas extremamente atuais, como dinâmicas de poder, traições e disputas de influência.

Para Thainá Duarte, a experiência foi igualmente prazerosa:

“É um jogo dos bichos futurista. Foi uma delícia viver essa personagem”, afirmou, destacando o charme distópico e estilizado da narrativa.

Isis Valverde destacou o papel fundamental da pós-produção na construção do espetáculo visual:

“Gravamos muita coisa em fundo verde”, explicou, revelando que boa parte do universo de Corrida dos Bichos será criada digitalmente.

Misturando ação, humor e crítica social, o filme chega ao Prime Video apostando em um Brasil alternativo onde tradições questionáveis ganham escala épica — e consequências ainda maiores.

Para Santoro, a pista definitiva sobre o tom da produção é simples e direta:
“Vocês já ouviram a expressão ‘o bicho vai pegar?’ É isso aí.”

Sobre ‘Corrida dos Bichos’

O filme se inspira no universo ilegal do Jogo do Bicho, mas leva a ideia a um extremo futurista: em um Rio de Janeiro em ruínas, tecnologia, crime organizado e espetáculo público se misturam em uma corrida mortal.

O que antes era uma simples aposta, agora se tornou uma disputa violenta entre corredores que representam os animais do jogo, cada um arriscando a própria vida por um prêmio milionário — e, principalmente, por aqueles que amam.

Nesse futuro brutal, cada competidor precisa oferecer uma pessoa como garantia, e apenas os vencedores têm o direito de recuperá-la.

Enquanto a elite transformou o evento em entretenimento, a população empobrecida o encara como símbolo de opressão e desespero.

É nesse cenário que surge Mano, um jovem idealista que sempre foi contra a corrida e tudo o que ela representa. Sua vida muda drasticamente quando sua irmã é colocada como “seguro” por um dos participantes, obrigando-o a quebrar seus próprios princípios.

Para salvá-la, Mano se vê forçado a entrar no jogo, enfrentar o sistema e mergulhar nas profundezas desse mundo distorcido — formando alianças improváveis e encarando uma violência que ele sempre repudiou.

O que começa como uma tentativa desesperada de salvar quem ama se transforma em uma cruzada capaz de redefinir o futuro da cidade.

E, se depender de Mano, a Corrida dos Bichos pode deixar de ser apenas um jogo — e se tornar o início de uma revolução.

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