Em Avatar: A Lenda de Aang e em sua sequência, A Lenda de Korra, conhecemos os dois avatares titulares e mais alguns anteriores. Ninguém sabe detalhes sobre todos eles e, de acordo com um dos criadores desse universo, desenvolver as histórias de cada uma das pontes entre o mundo físico e o espiritual é o maior pesadelo para os autores, ilustradores e demais profissionais envolvidos.
Em participação no podcast Avatar: Braving the Elements, que é especializado na franquia, Brian Konietzko falou das dificuldades do desenvolvimento dos personagens, especialmente dos avatares do passado. O criador se refere à famosa sala das estátuas, no Templo do Ar do Sul, onde Aang cresceu. Lá existem imagens esculpidas de todos os avatares mas, obviamente, nem todos foram bem desenvolvidos ainda. Brian disse:
Mike (DiMartino, co-criador da saga) e os roteiristas dizem: ‘sim, e então voltamos para a sala das estátuas’ e então eu fico: ‘por favor, não… é um pesadelo’.
Konietzko explicou que o problema está em criar e desenvolver tantos personagens em um período tão curto de tempo. Quem mais sofre, segundo ele, é a designer Christie Tseng. O criador continuou:
Esses são personagens nos quais podemos estar travados. Christie teve que criar 20 dessas coisas, em uma semana… nada contra Christie, ela é uma designer incrível… sabe, desenhar Aang, desenhar Korra, essas foram coisas que levaram semanas e meses, sabe, refinando o design.
Avatares
Até o momento na saga, existem 83 avatares conhecidos. O primeiro deles foi o dobrador de fogo Wan. Outros importantes, além de Aang (do Templo do Ar do Sul) e Korra (da Tribo da Água do Sul), incluem Szeto (Nação do Fogo), Yangchen (Templo do Ar do Oeste), Kuruk (Tribo da Água do Norte), Kyoshi (Reino da Terra) e Roku (Nação do Fogo), o antecessor de Aang.
Uma nova série está em desenvolvimento, intitulada Avatar: Sete Refúgios. Ela se passa em um mundo pós-apocalíptico, onde conheceremos a sucessora de Korra, a avatar Pavi, que é uma dobradora de Terra. Mike DiMartino e Brian Konietzko estão envolvidos na produção, que deve chegar em 2027.
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