Poucos jogos deixaram uma marca tão curiosa quanto Dante’s Inferno. Lançado em dois mil e dez pela EA e desenvolvido pela Visceral Games, o título se destacou como uma alternativa sombria e brutal ao estilo de God of War. Porém, o que muita gente não sabe é que uma sequência estava nos planos — e agora, quinze anos depois, finalmente temos uma noção real de como seria o misterioso Dante’s Inferno 2: Purgatorio.
Segundo uma investigação recente, o projeto tinha tudo para ser grandioso. Documentos, roteiros e até artes conceituais inéditas vieram à tona, mostrando o que poderíamos ter jogado se o inferno de Dante tivesse continuado.
Um roteiro épico esquecido
O relatório revelou que o segundo jogo, batizado oficialmente de Dante’s Inferno 2: Purgatorio, tinha um roteiro de 240 páginas, escrito por Joshua Rubin, o mesmo roteirista de Assassin’s Creed II. Esse roteiro detalhava cada estágio, chefe e ponto da trama — uma jornada intensa pela montanha do purgatório, onde Dante enfrentaria os 7 Pecados Capitais.
Além do enredo mais profundo, o game também se distanciaria da comparação direta com God of War. A ideia era dar ao protagonista uma identidade mais própria, com mecânicas únicas e um tom mais espiritual do que vingativo.
Modo cooperativo e multiplayer estavam nos planos
Outro detalhe que chamou atenção foi a proposta da Visceral Games de incluir modos cooperativo e multiplayer. Na época, isso seria uma grande inovação dentro do gênero hack and slash, permitindo que jogadores enfrentassem criaturas infernais juntos, algo que poderia ter mudado o rumo da franquia.
Essa mudança mostrava a ambição do estúdio em transformar Dante’s Inferno numa trilogia de peso, indo além da campanha solo e expandindo o universo do game.
Um destino interrompido
O final planejado de Purgatorio serviria como ponte direta para o terceiro jogo, Dante’s Inferno 3: Paradiso. A trilogia completaria a jornada do personagem, levando-o do inferno ao paraíso. Infelizmente, com o fechamento da Visceral Games e a mudança de foco da EA, o projeto acabou engavetado, se tornando uma daquelas promessas que os fãs nunca puderam ver realizadas.
Mesmo assim, é impossível não imaginar o que poderia ter sido. O primeiro jogo, apesar das comparações com God of War, conquistou seu espaço e até hoje é lembrado pela atmosfera perturbadora e pelo combate visceral — um trocadilho inevitável com o nome do estúdio.
O legado de Dante ainda vive
Com a redescoberta desses materiais, os fãs voltaram a pedir que a EA revisite a franquia. Afinal, o universo de Dante’s Inferno ainda tem muito a oferecer, e um reboot moderno poderia se encaixar perfeitamente no cenário atual de jogos de ação cinematográficos.
E convenhamos: quem não gostaria de revisitar os círculos do inferno com gráficos de nova geração e um combate reformulado?
Mesmo após uma década e meia, Dante’s Inferno continua despertando curiosidade e admiração. O que era pra ser o início de uma trilogia épica acabou se tornando um daqueles casos clássicos de “e se?”.
Mas se há algo que o purgatório nos ensina é que a redenção é sempre possível. E talvez, um dia, Dante encontre o caminho de volta — não das chamas do inferno, mas das cinzas do esquecimento.




Sou super fã do game e do anime! Esse Dantes inferno purgatório seria incrível, com certeza seria sucesso garantido assim como o primeiro. Espero que a EA se interesse em produzir.