A Marvel revelou uma prévia de Sorcerer Supreme #1, história que marca o início de uma nova etapa para Wanda Maximoff, agora oficialmente assumindo o posto de Feiticeira Suprema nos quadrinhos. O anúncio reacende debates entre fãs do MCU e leitores das HQs sobre o futuro da personagem nas telas.
A edição, escrita por Steve Orlando e ilustrada por Bernard Chang, apresenta Wanda em uma posição inédita em sua trajetória. Em entrevista à própria Marvel, o roteirista destacou como esse novo capítulo reforça temas centrais de sua jornada.
Segundo Orlando:
“A jornada de Wanda sempre foi de descoberta e autoconhecimento. Mas isso não significa que ela esteja sempre certa, nem que tudo seja simples para ela — mesmo quando parece que é. Por muito tempo, ela praticou magia ignorando os custos, acreditando que sua maestria sobre as possibilidades a protegia. Mas, mesmo para as maiores forças cósmicas, a conta sempre chega.”
A revista chega às lojas dos Estados Unidos em 31 de dezembro de 2025.
Críticas ao MCU reacendem
A trajetória de Wanda no MCU — especialmente em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura — segue como tema de discussões entre fãs. A personagem foi retratada como antagonista, algo que se afasta de grande parte de sua história nos quadrinhos.
Apesar de a Feiticeira Escarlate ter protagonizado momentos controversos nas HQs, como seu envolvimento na Irmandade de Mutantes e o evento M-Day, a personagem sempre recebeu espaço para redenção, consolidando-se majoritariamente como heroína.
No cinema, porém, sua jornada tomou um rumo distinto. Além do papel de vilã no filme de 2022, Wanda também apareceu com nuances sombrias em WandaVision e como antagonista em Marvel Zumbis.
Com Sorcerer Supreme #1, a Marvel estabelece uma diretriz clara sobre a evolução da personagem: a busca por entendimento, crescimento e responsabilidade no uso da magia. Especialistas e fãs apontam que esse caminho pode oferecer ao MCU uma oportunidade para reconstruir a imagem de Wanda.
O desenvolvimento apresentado nos quadrinhos cria espaço para que o universo cinematográfico alinhe a personagem à sua representação clássica, marcada por transformação e autodescoberta. Será que esse será o arco da Feiticeira Escarlate no “reboot” do MCU?






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