DC x Marvel: quem representa melhor o público LGBTQ+ nos filmes e séries?

Giovanna Camiotto

DC x Marvel: quem representa melhor o público LGBTQ+ nos filmes e séries?

A representatividade do público LGBTQ+ vem crescendo dentro dos projetos de super-heróis, mas uma dúvida paira no ar: entre DC x Marvel, quem tem mais personagens inclusivos em produções em live-action?

  • Alexa com mais de R$ 100 de desconto!!! Com opção de FRETE GRÁTIS!!! E a melhor parte: experimente por 30 dias e DEVOLVA se não curtir o produto! Confira clicando aqui.

Logo de cara, se pode dizer que a Marvel é quem oferece o maior catálogo de representantes queer – se pensar em Valquíria abertamente bissexual em Thor: Amor e Trovão ou America Chavez (e suas mães) em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, por exemplo.

No entanto, ambos os estúdios lutam dia após dia para incluir uma boa representatividade da comunidade em seus filmes, programas televisivos, projetos animados, entre outros.

[irp posts=”124398″ name=”Batman: Bruce Wayne começa a dar dicas de que é bissexual e fãs reagem”]

Contexto histórico

Um dos primeiros super-heróis homossexuais em uma história em quadrinhos veio por meio da Marvel com um X-Men, em 1979.

O Estrela Polar faz parte do primeiro grupo homossexual que se casou com alguém do mesmo sexo, em 2012. Desde então, tanto a Marvel quanto a DC passaram a introduzir muitos personagens dentro da categoria em suas histórias.

No entanto, nem sempre se reproduz as identificações dos personagens nas telas – mesmo que estas sejam bem estabelecidas nos quadrinhos. Dessa forma, o Universo Cinematográfico Marvel (UCM) e o Universo Estendido da DC buscam correr atrás dessa lacuna.

[irp posts=”93984″ name=”Frank Castle, o Justiceiro, pode ser bissexual nos quadrinhos; entenda”]

DC x Marvel: nos cinemas

O UCM tem sido alvo de críticas há anos por conta da representatividade LGBTQ+ mais pro lado sutil e subentendido (o famoso “queerbaiting”) ou até mesmo ignorada/modificada completamente – como aconteceu com o Senhor das Estrelas em todos os filmes dos Guardiões da Galáxia até então.

Sem contar que o primeiro personagem identificado como gay no UCM foi um homem anônimo, que apareceu brevemente em um grupo de apoio junto ao Capitão América, em Vingadores: Ultimato.

No entanto, os projetos mais recentes do UCM começaram a caminhar em passos curtos, como o primeiro beijo homossexual de Phastos com o seu marido em Eternos ou quando a America Chavez contou sobre ser filha de duas mães.

[irp posts=”124195″ name=”Loki se assumir bissexual é algo ‘muito significativo’, comenta Tom Hiddleston”]

Ainda sobre America, a personagem apareceu com um broche do Orgulho LBT em sua jaqueta jeans durante todo o filme – dando a entender sobre a própria sexualidade, uma vez que é canonicamente lésbica nos quadrinhos.

Veja bem… Repare que até agora só citamos os feitos decepcionantemente pequenos da Marvel, mas é porque são muito maiores do que o DCEU fez.

Contrariando os muitos personagens LGBTQ+ que existem na DC Comics, o DCEU permanece predominantemente heterossexual. Cadê a Arlequina e a Hera Venenosa sendo um casalzão nas telonas?

A Mulher-Maravilha, por exemplo, é canonicamente bissexual e nunca teve a menor alusão disso em nenhum dos filmes solo ou em equipe, tampouco alguma das outras amazonas sugeriu que elas também pudessem ser queer.

Para não dizer que o DCEU não tentou abordar o tema, o filme solo da Arlequina até provocou a bissexualidade da personagem em alguns flertes sutis, assim como incluiu Renee Montoya, que é lésbica.

O DCEU também tocou no assunto por meio do Pacificador de John Cena, onde o diretor James Gunn confirmou que este é o primeiro “super-herói” abertamente bissexual, mas ‘responsabiliza’ a decisão ao ator.

[irp posts=”102209″ name=”Eternos: ator fala da emoção de gravar primeiro beijo gay da Marvel”]

Arrowverso amassa o Disney+?

Os programas televisivos da Marvel incorporam um número decente de personagens queer ao longo dos anos.

Entretanto, poucos reconhecem a sexualidade canônica dos quadrinhos – como acontece com os dois filhos da Feiticeira Escarlate, em WandaVision (mas, temos que admitir, nesse caso eles eram apenas crianças e ainda é cedo para o assunto).

Outra personagem LGBTQ+ cuja identidade sexual foi ignorada é Kate Bishop, que estava convenientemente ‘ocupada demais’ durante sua estreia em Gavião Arqueiro. Assim como a advogada lésbica Jeri Hogarth teve só relacionamentos frustrados, na Netflix.

Falando dos assumidos: a amiga de Kate, Wendy Conrad, foi uma das personagens que mencionou ter uma esposa em uma linha de diálogo descartável de Gavião Arqueiro, da mesma forma que ocorreu com Loki no Disney+.

Loki é um personagem bissexual e de gênero fluido que aguçou o paladar dos espectadores animados com o tema. No entanto, essa empolgação durou poucos segundos e se resume a uma única conversa com a variante Sylvie.

[irp posts=”71345″ name=”Vingadores: Ultimato tem primeiro personagem gay dos filmes da Marvel”]

Esses acenos representativos não chegam nem aos pés do Arrowverso, que introduziu o primeiro personagem queer na segunda temporada de Arrow, quando Sara Lance se revela bissexual.

Desde então, Arrow e os programas derivados sempre incluem vários personagens da comunidade e até tornou Sara como a personagem principal em Legends of Tomorrow, onde ela se apaixona e casa com outra mulher.

Supergirl também apresentou um relacionamento lésbico proeminente, além de incluir a primeira heroína trans, Dreamer, que é retratada pela atriz (também trans) Nicole Maines. A trama de Batwoman seguiu o mesmo caminho e apresentou a super-heroína Kate Kane.

Dentre muitos outros, o Arrowverso também trouxe Anissa Pierce para assumir o lugar de Kate, a esquecida Patrulha do Destino também é estrelada pelo homossexual Larry Trainor, entre outros.

Desta forma, o Arrowverso foi o pioneiro da televisão a tentar incluir essas identidades de maneira significativa, mesmo que esses personagens e seus respectivos relacionamentos nem sempre foram representados da melhor maneira.

[irp posts=”77950″ name=”Aquaman se revela LGBT em episódio de animação da Justiça Jovem”]

LGBT, “povo animado”

Os projetos de animação da Marvel costumam seguir um padrão semelhante aos produtos live-action, ou seja, ignorando principalmente as identidades de sexo ou gênero de qualquer personagem.

De todos os filmes de animação ao longo dos anos, o projeto Marvel Rising: Secret Warriors foi o primeiro a apresentar as mães de America Chavez na tela de forma clara e breve – mesmo que a franquia tenha diversos personagens LGBTQ+ nos quadrinhos.

Em contrapartida, as adaptações animadas da DC contêm muito mais representatividade tal como acontece com os programas televisivos. Temos como exemplo Kate Kane, que apareceu em Batman: Bad Blood antes de estrear na telinha.

Além disso, programas animados como Young Justice apresentou Aqualad em um relacionamento com outro homem e Halo como não-binário, enquanto Arlequina terminou a segunda temporada junto à Hera Venenosa.

[irp posts=”93474″ name=”Após beijo em série animada, Arlequina e Hera Venenosa fazem sexo; confira”]

E o título vai para… DC x Marvel?

Embora a Marvel tenha caminhado a passos curtos em rumo ao progresso com a representação LGBTQ+ nos filmes, a DC continua a dominar na telinha – não apenas em programas como o Arrowverso, mas também em propriedades animadas.

Talvez ter um universo menos coeso do que a Marvel tenha permitido aos projetos da DC explorar temas que a concorrente não pode. Muito embora exista todo um multiverso gigantesco aí para ser explorado.

Além disso, a Marvel parece ter um desejo constante de agradar a todos e que a impede de se afastar muito de um “molde familiar” fictício que eles criaram e que só serve para limitar o que pode ser feito.

  • Alexa com mais de R$ 100 de desconto!!! Com opção de FRETE GRÁTIS!!! E a melhor parte: experimente por 30 dias e DEVOLVA se não curtir o produto! Confira clicando aqui.

[irp posts=”76998″ name=”Valquíria será 1ª heroína LGBT da Marvel em Thor: Love and Thunder”]

VEJA MAIS DC LGBT Marvel Representatividade
COMPARTILHE Facebook Twitter Instagram

Leia Também


Mais Lidas

ASSINE A NEWSLETTER

Aproveite para ter acesso ao conteúdo da revista e muito mais.

ASSINAR AGORA