De arrepiar! Confira quando o cinema toca o terror… de verdade!

Andre Cananea

De arrepiar! Confira quando o cinema toca o terror… de verdade!

Os filmes de terror têm o poder de nos assustar e nos fazer acreditar em histórias sombrias, mas e quando o medo não fica apenas na ficção? Muitas cenas icônicas do gênero foram bem reais, e o desconforto ou perigo que os atores enfrentaram durante as gravações tornaram esses momentos ainda mais intensos.

Confira algumas das cenas que acabaram ultrapassando os limites da atuação.

Situações extremas nas gravações

Em Canibais (2013), do diretor Eli Roth, a protagonista Lorenza Izzo quase se afogou em um rio durante as filmagens na Floresta Amazônica peruana. A equipe demorou a perceber que a situação era real, pois parecia apenas parte da atuação. Além disso, a produção enfrentou problemas com mosquitos, doenças e até cobras venenosas.

Em Na Companhia do Medo, Halle Berry vive uma médica psiquiatra que acaba internada na instituição onde trabalha. Em uma das cenas, Robert Downey Jr. a segura com força e acidentalmente quebra seu braço. O grito de dor que aparece na produção é autêntico, já que a atriz realmente estava machucada. Até hoje, há rumores de que Berry nunca perdoou Downey Jr. pelo ocorrido.

Autenticidade levada ao extremo

Em O Farol (2019), Robert Pattinson e Willem Dafoe interpretam dois homens isolados em um farol, mergulhando em um estado de loucura. Durante as cenas de bebedeira, Pattinson optou por realmente ficar embriagado. Isso gerou situações inesperadas no set, incluindo vômitos, quedas e até um momento em que ele quase atingiu Dafoe com seu próprio vômito, deixando o colega de cena completamente irritado.

Já em A Morte do Demônio (2013), a atriz Jane Levy enfrentou desafios extremos ao interpretar a personagem possuída Mia. Em uma cena marcante, Levy vomita sangue na cara de outra personagem. O diretor insistiu para que não houvesse CGI e colocou um tubo na garganta da atriz com um mecanismo de pressão para expelir o líquido de uma só vez. O resultado foi tão intenso que a atriz quase se afogou e precisaram de quatro tomadas para concluir a cena.

Terror que passou dos limites

A sequência It: A Coisa 2 (2019) trouxe a maior quantidade de sangue cenográfico já utilizado no cinema. A atriz Jessica Chastain, que interpretava Beverly Marsh, teve que gravar em um banheiro completamente preenchido por 5 mil galões de sangue artificial. Acostumada a ensaiar com água, ela não imaginava que a textura do líquido seria tão espessa e difícil de lidar. Sem enxergar nada, seu desespero na cena foi real.

Em O Exorcista (1973), a atriz Ellen Burstyn, que interpretava a mãe de Reagan, precisou gravar uma cena em que era jogada para trás. Ela reclamou que o dublê estava sendo muito agressivo, e o diretor prometeu resolver. No entanto, ele pediu secretamente para que o dublê empurrasse com ainda mais força, resultando em uma queda verdadeira e dolorosa. Seu grito no filme não foi atuação, e dizem que a cena foi cortada antes que ela começasse a xingar o diretor no set.

Por fim, Poltergeist (1982) teve uma das histórias mais perturbadoras dos bastidores. Na famosa cena da piscina cheia de lama, esqueletos aparecem flutuando, reforçando a ideia de que a casa foi construída sobre um cemitério. O detalhe assustador? Os esqueletos eram reais. A produção optou por usar restos mortais autênticos, e a atriz envolvida na cena só descobriu isso depois.

Esses momentos mostram que, às vezes, o horror no cinema vai muito além da ficção. Qual dessas histórias você achou mais chocante? Conhece outras cenas que foram assustadoramente reais?

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